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Candidata a vice-governadora do PSOL defende o fim das pesquisas eleitorais

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A professora Ana Júlia Cardoso, candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo também professor Nelson Júnior, do PSOL, foi entrevistada no programa Alex Filho Com Você, na TV Master, e criticou o processo eleitoral e as pesquisas de opinião pública realizadas para medir as intenções de voto na Paraíba. Ana considera que os partidos "nanicos" têm sido prejudicados pelas regras eleitorais, que privilegiam grandes agremiações partidárias, e também questionou a validade das pesquisas. Para ela, as aferições feitas na Paraíba têm prejudicado a maioria dos candidatos e deveriam ser proibidas.

– As pesquisas que têm aparecido nas eleições, elas tendem para um candidato e passam a impressão que não são verdadeiras. Nossa caminhada por este Estado nos mostra que pode haver uma surpresa, apesar das pesquisas não mostrarem os partidos nanicos. Minha impressão pessoal é que deveria ser repensado o papel das pesquisas nas eleições porque até agora elas só têm favorecido um candidato A e prejudicado candidatos B. Ao invés de ser um instrumento de medição do eleitorado, ela passa a ser um instrumento de campanha para político A ou B. É preciso repensar. Para ficar da maneira como estar, é melhor não ter.

Na entrevista, ela também comentou seu papel na campanha e o fato de ter aparecido mais no guia eleitoral que os vices de outros partidos.

– A proposta de Nelson Junior, eu subscrevo totalmente. Será que o mesmo acontece com Rodrigo Soares e José Maranhão? E será que é a mesma coisa com Rômulo Gouveia e Ricardo Coutinho? Ou será que é um alinhado de desejos pessoais e políticos em um governo que vai se estruturar? E o povo onde fica? O PSOL pensa no povo.

Em sua campanha, a candidata disse ter encontrado uma servidora pública acometida de depressão porque estaria sendo obrigada a participar de eventos de campanha de um determinado político.

– Demos carona a uma servidora pública que está com problema de depressão porque está sendo obrigada a ir a um comício porque seu patrão a estava obrigando. Os funcionários públicos estão sendo pressionados sob pena de serem transferidos de repartição. Isso não é poder de Estado. É mais um elemento para se rever a legislação eleitoral. Falta democracia para os partidos. Não gosto de ser chamada de partido nanico. É pejorativo. Mas, porque os partidos não têm o mesmo tempo de televisão. Nós temos 1 minuto e 4 segundos e conseguimos passar todas as nossas propostas enquanto outros partidos têm 8 minutos. Não é democrático. Outro exemplo: sou governadora do Estado e resolvo ser candidata. Fico no cargo e vou fazer campanha. Isso é democrático?

 

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