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Calvário: Defesa contesta ausência de documentos e volta a pedir liberdade para Vladimir Neiva

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O empresário Vladimir dos Santos Neiva, por meio de sua assessoria jurídica, protocolou junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido de reconsideração de ato da decisão da ministra Laurita Vaz, que rejeitou pedido para o empresário deixar a prisão e responder em liberdade à acusação de participação em desvios de verbas da Saúde e Educação na Paraíba.

O pai da atriz Mayana Neiva foi preso no dia 17 de dezembro na sétima fase da Operação Calvário e está na Penitenciária de Segurança Média de Mangabeira. Em sua decisão, a ministra alegou que não pôde atender ao pedido da defesa porque “a documentação trazida aos autos é incompleta”.

“No caso, a Defesa impugna a prisão processual determinada na Medida Cautelar n.º 0000835-33.2019.815.0000. Todavia, ao compulsar atentamente os documentos de fls. 48-253, constatei que o decreto prisional não foi juntado em sua íntegra – o que impede o exame do constrangimento alegado”, escreveu a ministra em seu despacho.

O advogado do empresário, Kalleby Sobral, afirma que todos os documentos foram devidamente juntados no ato de impetração do Habeas Corpus. Entretanto, segundo ele, houve um equívoco e alguns documentos acabaram fora de ordem, o que pode ter causado a confusão e ter levado ao entendimento da inexistência deles.

“Estranhamos a informação de ausência de documentos e logo identificamos o equívoco. Imediatamente, protocolamos um pedido de reconsideração de ato e esclarecemos a alteração da ordem dos anexos”, disse Kalleby Sobral.

O advogado acredita que no mérito dos julgamentos serão estabelecidas a verdade e a idoneidade do empresário.

“Estamos aguardando a concessão da ordem por todas as razões lá postas”, declarou.

Vladimir Neiva é diretor-presidente da Grafset e foi citado em duas delações premiadas. Ex-chefe do governo de Ricardo Coutinho, Ivan Burity, afirmou que Vladimir Neiva teria teria sido procurado para fazer doações oficiais e extraoficiais à campanha do ex-governador.

A ex-secretária de Administração Livânia Farias, que foi presa em março do ano passado, disse em seu depoimento que a Editora Grafset foi a responsável por parte das propinas entregues em caixas na Granja Santana, residência oficial do então governador, de 2014 a 2018.

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