O líder do governo na Câmara Municipal de João Pessoa, vereador Bruno Farias (PPS) acusou a oposição de requentar fatos para querer instalar CPIs na Câmara Municipal de João Pessoa. Segundo ele, a intenção dos adversários da prefeitura da capital seria a de partidarizar o debate no legislativo municipal trazendo de volta assuntos que, na sua concepção, "já estão absolutamente superados".
Ele disse que “as supostas denúncias sobre licitação e serviços de coleta de lixos são vagas e foram de maneira infrutífera ventiladas, durante o período eleitoral passado, e nada foi comprovado. Tanto é verdade que as ações judiciais, movidas no sentido de apurar possíveis e supostas irregularidades, foram todas consideradas improcedentes”, acrescentou.
Bruno Farias afirmou, com base na conclusão judicial, que não há vícios e irregularidades em ações administrativas realizadas pela Empresa de Limpeza Urbana (Emlur). Ele ressaltou que a Prefeitura Municipal (administrada por Ricardo Coutinho e que agora está nas mãos de Luciano Agra), teria realizado "uma ação pioneira e que serviu de modelo para outras cidades do país, democratizando o serviço de coleta de lixo".
“Antigamente, esse serviço era exercido como um monopólio por uma única empresa. E hoje a cidade de João Pessoa tem a marca da democratização, através da coleta feita por quatro empresas (Líder, Limpfort, Marquise e a própria Emlur). Hoje, diferente do passado, a Emlur tem o conhecimento da operacionalização do serviço, uma vez que ela própria presta o serviço”, observou.
O líder governista lembrou ainda que João Pessoa detém hoje um dos preços mais baixos, dentre as capitais brasileiras, na prestação dos serviços de coleta de lixo. “Algo em torno de R$ 74 por tonelada de lixo recolhida. E ainda tem uma qualidade de serviços que mantém um padrão de excelência”, assegurou.