Brasileira de 116 anos se torna a pessoa mais velha do mundo

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Uma mulher gaúcha de 116 anos se tornou a pessoa mais velha do mundo. A informação é do site da LongeviQuest, formado por um grupo de pesquisadores que afirma ser referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo mundo. Inah Canabarro Lucas nasceu em 8 de junho de 1908 na cidade de São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul.

Ela já estava viva quando foi travada a Primeira Guerra Mundial (de 1914 a 1918) e tinha 31 anos quando a Alemanha invadiu a Polônia em 1939, dando início à Segunda Guerra Mundial. Também vivenciou duas pandemias: a da gripe espanhola, entre 1918 e 1920, e a de Covid-19, entre 2020 e 2023.

Inah se tornou a pessoa mais velha do mundo depois da morte da japonesa Tomiko Itooka, no dia 29 de dezembro de 2024. Ela também tinha 116 anos. O anúncio ocorreu somente neste sábado e foi feito pela prefeitura da cidade onde ela residia, Ashiya, no Japão.

Inah vive na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil. Segundo a biografia dela no site da LongeviQuest, ela teve seis irmãos e começou a sua jornada religiosa aos 16 anos no internato Santa Tereza de Jesus em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do RS.

Mais tarde, ela se mudou para Montevidéu, no Uruguai, onde, em 27 de dezembro de 1928, fez seus votos e se tornou uma freira. Em 1930, ela voltou ao Brasil para ensinar português e matemática em uma escola de Tijuca, no Rio de Janeiro. No começo dos anos 40, retornou a Santana do Livramento, onde continuou lecionando.

Em 2018, quando se aproximava o seu aniversário de 110 anos, ela recebeu uma bênção apostólica do Papa Francisco. A bênção veio acompanhada de um certificado que Inah orgulhosamente exibe onde reside.

Como a checagem é feita
A LongeviQuest é uma organização com mais de 110 anos de pesquisas na área da longevidade. Ela afirma ser referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo globo e é formada por pesquisadores de todo o mundo. Tem como parceira a European Supercentenarian Organisation (ESO). Hoje, dois pesquisadores ligados ao Brasil fazem parte: a brasileira Iara Souza e o americano Gabriel Ainsworth.

Interessados em terem a validação do grupo precisam submeter documentos para avaliação.

Para ser elegível, o supercentenário precisa ter, no mínimo, 108 anos, e passar por uma primeira análise que é feita por um pesquisador vinculado ou por uma organização credenciada ao LongeviQuest. Depois disso, precisa encaminhar ao órgão documentos de diferentes períodos da vida: infância, juventude, fase adulta e velhice.

Os documentos são avaliados pela organização e levados para votação por um comitê, que atesta ou não a pessoa como uma das mais velhas do mundo.

Os documentos são avaliados pela organização e levados para votação por um comitê, que atesta ou não a pessoa como uma das mais velhas do mundo.

 

O Globo Online

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