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Bolsonaro substitui paraibano por coronel que participou de live com ataques as urnas

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O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta terça-feira (17) o coronel da reserva Eduardo Gomes da Silva para a Secretaria Especial de Modernização do Estado (Seme), em substituição ao pastor Sérgio Queiroz, que deixou o cargo, a pedido, para, segundo ele, se dedicar à finalização do Pós-Doutorado em Direito. O coronel da reserva Eduardo Gomes da Silva apareceu ao lado do presidente na live em que fez seu maior ataque ao sistema de votos do país, com profusão de mentiras e sem apresentar provas.

Próximo ao ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral), o coronel está no Palácio do Planalto desde 2020. Ele era secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Relações Institucionais, depois se tornou assessor especial no gabinete de Ramos.

Bolsonaro realizou no dia 29 de julho uma live para apresentar o que ele chamava de provas das suas alegações, mas trouxe apenas teorias que circulam há anos na internet e que já tinham sido desmentidas anteriormente

Na ocasião, o presidente apresentou o coronel da reserva na transmissão como “analista de inteligência”. Gomes explicou alguns dos vídeos apresentados —que circulam na internet desde 2018— e afirmou que as urnas eletrônicas precisam de “melhorias”.

A apresentação buscou transmitir a mensagem de que é possível fraudar o código-fonte das urnas para computador o voto de um candidato para outro.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e matérias jornalísticas já mostraram, diversas vezes, que esse tipo de fraude não é possível e que os vídeos que circulam na internet não indicam qualquer tipo de irregularidade ou que alguma urna tenha sido corrompida.

Naquele dia, a corte eleitoral usou as redes sociais para desmentir em tempo real os relatos contra o sistema eleitoral feitos pelo presidente e ainda compilou uma série de links e rebateu 18 alegações apresentadas pelo mandatário durante a live.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news por profusão de mentiras sobre o sistema eletrônico de votação durante a live.

Na decisão, o ministro disse que as condutas do presidente podem configurar 11 crimes, 7 deles previstos no Código Penal, 3 na Lei de Segurança Nacional e 1 no Código Eleitoral. Entre eles, estão calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa.

Com Folha online

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