Alinne Simões
O vereador Tavinho Santos confirmou hoje ao Parlamentopb que vai ser reunir com bloco de oposição na próxima terça-feira, 22, a partir das 08:30 horas, na Câmara Municipal de João Pessoa, para traçar planos, estratégias, discutir ações e escolher o líder da oposição na Câmara. Tavinho disse que além dele, três vereadores já confirmaram presença no bloco de oposição: Eliza Virgínia (sem partido), Fernando Milanez (PMDB) e Marcos Vinícius (PSDB). E acredita que Mangueira (PMDB) e Felipe Leitão (PRP) continuem na oposição.
– Nós estamos contando com um grupo entre cinco ou oito vereadores no bloco de oposição. O que importa não é o tamanho, mas a qualidade da bancada, a importância de fazer contraponto da administração e poder discutir políticas públicas para a cidade. Eu, Eliza Virgínia, Fernando Milanez e Marcos Vinícius já somos oposição, mas acredito que Felipe Leitão e Mangueira que é do PMDB continuem fazendo oposição.
Tavinho que também é presidente municipal do PTB, revelou estar disposto e preparado para assumir a liderança da oposição na Câmara e lamentou a saída de Hervásio Bezerra para a Assembleia.
– Com a saída de Hervázio para a Assembleia na próxima quarta-feira, 23, perdemos um membro importante, mas estamos preparados para fazer uma oposição séria e responsável. Se for preciso eu coloco meu nome a disposição do bloco para assumir a liderança, assim como respeito os meus colegas que também quiserem estar à frente da oposição na Câmara.
O vereador citou algumas das ações que serão levadas ao plenário da Casa e fortemente defendidas pelo bloco.
– Vamos pedir ao Ministério Público explicação em relação às irregularidades no contrato feito entre a prefeitura e a SP Alimentação que provocou a indisponibilidade dos bens do prefeito de João Pessoa no ano passado. Pediremos ação em relação ao transporte e mobilidade urbana, tem que se criar infra-estrutura, pois, o que tem sido feito é paliativo, queremos ver ações concretas. Bateremos num ponto muito importante que é a saúde, ouvimos muita reclamação de falta de medicamentos de ordem contínua para quem é diabético ou cardiopata, por exemplo. Exigiremos melhoras na política pública da saúde, a contratação de médicos para o PSF. E por fim, cobraremos salário mínimo de R$ 600, como vencimento, porque o município tem capacidade orçamentária e financeira de fazer isso.