O presidente do PPS da Paraíba, José Bernardino da Silva, repercutiu hoje a matéria veiculada ontem com exclusividade pelo Parlamentopb, sobre o movimento que deseja emplacar João Bosco Carneiro como novo dirigente da legenda no Estado. Bernardino admitiu abrir mão de concorrer, caso Bosco queira ser o presidente do PPS paraibano.
"Não sou candidato de mim próprio. Bosco Carneiro aceitou ser vice na minha chapa, mas se ele quiser presidir o partido, eu retiro minha candidatura, abro mão. Eu fui indicado por ele e por várias outras lidernanças do partido, a exemplo de Fábio Carneiro, Durval Lira, Manoel Sales e Alexandre Brasil", disse Bernardino.
Ele também comentou as críticas que tem recebido, especialmente dos deputados estaduais Socorro Marques e Nivaldo Manoel, sobre falta de diálogo com os filiados: "Escuto essas críticas, mas não admito. Existe um diálogo permanente no PPS. O que eu não posso avalizar é o que Nivaldo queria: uma composição com José Maranhão. Isso vai contra o interesse do partido. Em relação a Socorro Marques, ela queria que o filho fizesse uma aliança com Wellington Roberto. Também não pode. Os candidatos do PPS têm que apoiar colegas do PPS. Minhas atitudes geram um descontentamento, mas servem para resguardar o que manda nosso Estatuto", disse.
Verba social – Bernardino ainda comentou a especulada crítica dele a Socorro e Nivaldo por causa do recebimento da verba social da Assembleia Legislativa. Em sua entrevista ao Parlamentopb, ele negou que tenha dirigido queixas específicas aos deputados do PPS: "O que eu critico é a mesma coisa que a sociedade critica: a verba social é um escândalo gravíssimo. A Rede Paraíba de Comunicação está de parabéns por levantar esse questionamento. Não sei porque outros veículos sequer abordaram o tema, mas eu espero que nossos deputados levantem a voz contra esse absurdo".