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Beatificação reúne Dilma e Serra pela 1ª vez após eleições

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A religiosa baiana Maria Rita Lopes Pontes, a Irmã Dulce [1914-1992], foi beatificada ontem, em Salvador, em missa com 70 mil pessoas e sob chuva intermitente.

A cerimônia simbolizou o novo fôlego que o culto à beata conferiu à Igreja Católica na região, onde as denominações neopentecostais ganham terreno.

O cardeal d. Geraldo Majella Agnelo leu a carta enviada pelo papa Bento 16 e proferiu uma homilia centrada no trabalho de caridade que tornou Irmã Dulce conhecida.

A instituição de caridade fundada por ela em 1949 realiza atualmente 5,5 milhões de atendimentos por ano.

Por volta das 18h, sob o som de sinos dobrando e intensos aplausos, o cardeal proclamou a religiosa "bem-aventurada Dulce dos pobres", título conferido pela igreja à beata.

Cláudia Cristiane Santos, 41, atraiu atenções durante a cerimônia. Desenganada pelos médicos após o parto em 2001, sobreviveu no que seria o milagre que a igreja reconheceu como da freira. Ela, o marido e os dois filhos foram abençoados pelo cardeal e cumprimentados pela presidente Dilma Rousseff.

SEM COMUNGAR

A missa também marcou o primeiro evento público, desde a posse, com a participação de Dilma e do ex-governador de SP José Serra –rival da petista na eleição.

Os dois, no entanto, não se encontraram. Dilma ficou em um camarote coberto, próximo ao altar, enquanto Serra teve que recorrer a uma capa de chuva para se proteger numa área descoberta, longe do palco da celebração.

A petista não comungou e deixou o local antes do fim da celebração. O tucano acompanhou a missa ao lado dos deputados federais do PSDB baiano Antonio Imbassahy e Jutahy Júnior.

Serra se recusou a falar sobre política.

SINCRETISMO

O apelo popular da beata fez Cilma Costa, 54, percorrer 36 horas de ônibus, de Castanhal (PA) a Salvador. "Ela já é santa há muito tempo, nem precisava beatificar", disse.

Valdemar de Souza, 54, dirigente do grupo do afoxé Filhos de Gandhy, trajava indumentária do candomblé e segurava uma imagem da beata: "A Bahia é assim: somos católicos, cultuamos orixás e outras filosofias".

 

 

Folha Online

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