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Bairros São José e Mandacaru são campeões no uso do crack

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A comissão do Plano de Combate ao Crack da Paraíba está cruzando dados relacionados à incidência de adolescentes em medidas socioeducativas e o número de usuários de drogas na Capital. De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas, pastor João Filho, os bairros São José e Mandacaru se destacaram nessa fase inicial da coleta de informações.

A coordenadora do plano, a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos, disse que além do cruzamento desses dados, está sendo elaborado um levantamento da rede de atendimento aos dependentes químicos no Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Único de Assistência Social (Suas).

“Com esses dados, o Governo do Estado saberá exatamente por onde começar as ações mais importantes. Esse levantamento, feito em conjunto com várias secretarias, ONGs e Ministério Público, é fundamental para elaboração do relatório que determina as ações imediatas e estruturantes”.

O pastor João Filho lembrou que o bairro do Rangel é outro que se destaca pelo número de usuários de crack. “Proporcionalmente, considerando a relação entre o número de moradores e o de dependentes químicos, o Rangel é o terceiro mais afetado. Conhecendo a realidade de cada local, vamos traçar um plano compartilhando responsabilidades com todas as secretarias e envolvendo a sociedade”, disse João Filho, acrescentando que “o crack já está em todos os municípios da Paraíba e apenas 45 (20,17%) possuem Centros de Atenção Psicossocial (Caps)”.

Ele explicou que todos os Caps tratam dependentes químicos por 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por igual período. “No total, já registramos 65 entidades públicas e privadas especializadas no tratamento e recuperação de drogas na Paraíba." completou.

O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack da Paraíba conta com especialistas no combate às drogas de cinco secretarias de Estado: Segurança Pública, Desenvolvimento Humano, Saúde, Educação e Esporte Juventude e Lazer, além de representantes do Ministério Público, ONGs e líderes comunitários. Suas ações deverão ser executadas de forma descentralizada e integrada, observando conceitos como intersetorialidade, interdisciplinaridade, integralidade, participação da sociedade civil e controle social.

 

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