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Audiência de instrução e julgamento do caso Aryane continua no dia 24

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Continuou, por toda tarde desta sexta-feira (10), a audiência de instrução e julgamento do processo em que o estudante Luíz Paes de Araújo Neto é acusado pelo assassinato de Aryane Thays Carneiro de Azevedo, ocorrido no dia 15 de abril deste ano. O juiz titular do 1º Tribunal do Júri da comarca da Capital, Marcos William de Oliveira, ouviu a testemunha Edneide de Souza Silva e os declarantes Jerberson Ramos Carneiro de Lima (primo da vítima), Juliana Macedo Severo de Lucena e Larissa Roberta Jardim Teixeira, ambas amigas de Aryane.

A sessão recomeçou com o depoimento do primo de Aryane, Jerberson Ramos, seguido do de Edneide de Souza Silva. De acordo com a testemunha, Aryane costumava frequentar o seu estabelecimento comercial situado no bairro de Jaguaribe, e permanecia por lá, muitas vezes até tarde da noite. A testemunha disse, ainda, que não conhecia Luíz Paes Neto e que tomou conhecimento da gravidez de Aryane pela própria.

Na sequência, depôs Juliana Macedo Severo de Lucena. A estudante e amiga da vítima disse que conversou com Aryane, em bate-papo da Internet, no dia em que ela teria sido assassinada. A depoente falou, também, que sabia da gravidez da amiga, pois tinha pago o exame de laboratório que a confirmou, e que incentivou Aryane a não praticar aborto.

Larissa Teixeira foi a terceira e última a ser ouvida, nesta tarde. Ela era amiga de infância de Aryane e também conhecida do acusado, Luíz Paes Neto. A declarante manteve os depoimentos que deu na fase de inquérito e disse que foi a última pessoa com quem a vítima esteve, antes de ir se encontrar com o acusado. Na ocasião, ela afirmou que Aryane teria recebido um telefonema de Luíz Paes de Araújo Neto, com número de telefone oculto, e que dali teria saído para se encontrar com ele.

A audiência de instrução e julgamento teve início, nesta manhã, quando foi ouvida a declarante Ariadne Thalita Carneiro, irmã de Aryane. Em suas declarações, Ariadne afirmou que não conhecia o acusado e também não sabia do relacionamento que Aryane mantinha com o réu. Ela também afirmou que a família não tinha conhecimento da gravidez da vítima e ninguém teria motivos para matar sua irmã, a não ser o próprio Luíz Neto, por conta da gravidez indesejada.

A segunda a ser ouvida, por volta das 11h, foi Ranielli Vasconcelos, a primeira delegada do caso. Ela esteve no local onde o corpo foi encontrado e ouviu o estudante Luíz Neto pela primeira vez. Ranielli era a delegada plantonista no dia do crime e deu detalhes de como a jovem foi encontrada e do que foi dito no depoimento do réu. Segunda ela, o acusado se apresentou, espontaneamente, à delegacia, acompanhado do seu advogado e durante todo o interrogatório estava tranquilo. Ela contou, ainda, que, após o seu plantão, o caso foi repassado para a colega Iumara Gomes.

A continuação da audiência ficou marcada para o dia 24 de setembro, a partir das 9h, no mesmo local. Ao todo, serão ouvidas 29 pessoas entre testemunhas da acusação, da defesa e declarantes. O réu será ouvido ao final. Após a instrução, o magistrado terá condições técnicas e jurídicas para pronunciar, ou não, Luís Paes Neto. Caso ele seja pronunciado, será julgado pelo Tribunal do Júri.

O Caso- Aryane Thays Carneiro de Azevedo, 21 anos, foi encontrada morta na BR-230, próxima à via Oeste, no sentido Bayeux/João Pessoa. Segundo investigação policial, ela teria morrido asfixiada por estrangulamento. Luíz Paes Neto foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. De acordo com o inquérito policial, ele foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada.
Por Gabriela Parente
 

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