A servidora pública Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, ocupante do cargo comissionado de assistente de gabinete com lotação na Procuradoria-Geral do Estado, deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira, 2 de maio. O advogado dela, Raphael Garziera, disse que, por ora, não tem informações a repassar à imprensa porque ainda está analisando a denúncia do Ministério Público do Estado da Paraíba e a decisão do desembargador Ricardo Vital, que autorizou a prisão da servidora.
Maria Laura é apontada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) como uma das principais operadoras financeiras do esquema investigado pela Operação Calvário e que desviaria recursos da Cruz Vermelha gaúcha, gestora do Hospital de Trauma de João Pessoa.
O Gaeco suspeita que Maria Laura tenha se utilizado de terceiros para esconder patrimônio dela e de outros investigados, já que os recursos seriam fruto do recebimento de propinas. A servidora, que não daria expediente, está presa desde ontem no Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira.