O presidente da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba (Aspas), Assis Camelo, conversou hoje à tarde com o Parlamentopb e informou ter protocolado ontem sua defesa na ação que determinou seu afastamento do cargo. Segundo ele, o argumento usado por um grupo de procuradores, representados juridicamente pelos advogados Mônica Figueiredo e Wladimir Romaniuc Neto, é falso. Assis foi acusado de ter permanecido na presidência da Aspas mesmo depois de não ter convocado eleições, previstas para março deste ano.
– Dei entrada em minha defesa rebatendo a falsidade de meus adversários. O regimento citado por eles está vencido. Foi realizada uma assembleia e votadas as mudanças em alguns artigos do regimento. Assim, atualmente, a eleição é trienal e não bienal, como eles alegaram. Estou no pleno exercício de meu mandato. Aliás, minha eleição se deu praticamente por aclamação. De acordo com o novo regimento, as eleições serão em julho de 2011. A argumentação dos peticionários contra mim não tem validade alguma. Nunca exerci mandato sem que fosse legítimo – disse.
Assis credita a setores "insatisfeitos" com sua gestão a confecção da ação que contesta sua permanência no cargo:
– São pessoas insatisfeitas que nunca conseguiram um lugar de destaque na entidade que se aliaram a procuradores de fora, de outros Estados, que não conhecem minha luta, mas vieram à Paraíba graças à luta da Aspas que aumentou os vencimentos da categoria.
Finalmente, Assis Camelo informou que a instância correta para se contestar uma eleição é a comissão eleitoral:
– O foro competente para se contestar um pleito é na hora, na comissão eleitoral, dentro dos prazos abertos por ela. Em oito anos, ninguém reclamou. Só agora vieram com essa argumentação descabida.