O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Ricardo Marcelo (PSDB), anunciou para a próxima quinta-feira o retorno dos trabalhos parlamentares. A novidade, além da reforma no Plenário da Casa, é que ele vai cobrar a frequência dos deputados, nas terças e quartas-feiras, e determinar que as comissões temáticas estabeleçam calendário de reuniões.
Segundo Ricardo Marcelo, o retorno das atividades será retardado em apenas três dias – a volta dos deputados estava previsto para hoje – para que as obras no plenário sejam concluídas. Além da retirada dos carpetes, substituição da mobília e iluminação, houve reforma em todo o ambiente, com troca das bancadas de madeiras e divisórias, atingidas por cupins.
“Decidimos fazer a reforma, porque as precárias condições do plenário estavam trazendo danos à saúde dos deputados e dos funcionários. Quando começamos a mexer, foi aparecendo mais serviços para ser feito, que deverá ser concluído em tempo hábil para retornarmos na quinta-feira”, afirmou.
O presidente disse ainda que pretende convocar uma reunião com o Colegiado de Líderes para o dia 19 deste mês, quando será discutida a definição de uma agenda positiva para este segundo semestre. Ricardo Marcelo quer a participação e o empenho de todos os deputados. Ele também vai anunciar novas medidas administrativas que preferiu não antecipar.
“Será um semestre de muito trabalho. Temos que superar as ações do primeiro semestre que foi um dos mais produtivos da história do Poder Legislativo paraibano e vamos continuar nesse ritmo”, comentou.No que diz respeito à cobrança da frequência dos deputados nas sessões das terça e quartas-feiras, destinadas a votações de projetos, Ricardo Marcelo explicou que a medida é uma forma de manter a participação de todos e um quórum qualificado para deliberações.
Quanto ao estabelecimento do calendário de reuniões das comissões, o presidente revelou que no semestre passado não houve regularidade nas reuniões. Ele reafirmou que uma das prioridades para o início deste segundo semestre, que está pendente, é a questão do Projeto de Lei de autoria do Executivo que prevê a permuta do terreno onde funciona a Academia de Polícia Civil da Paraíba (Acadepol) por um da iniciativa privada, no Geisel, em João Pessoa, que voltará à pauta de discussões.
Correio da Paraíba