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As Forças Armadas de Israel e as Empresas de Tecnologia

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Já é bem conhecido que os militares, na grande maioria dos países, são incentivadores de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em várias áreas do conhecimento, muitas vezes resultando em produtos com aplicação “dual” (servem tanto para uso militar quanto para uso civil). Um dos exemplos é o programa nuclear da Marinha do Brasil, que ao longo dos anos gerou diversos produtos utilizados em medicina nuclear e na indústria nacional, além é claro, da parte militar do programa que é a construção do submarino com propulsão nuclear. Em nível mundial, o exemplo clássico é Israel que, por questões estratégicas desenvolveu uma forte indústria de armamentos, que gerou e continua gerando, diversas empresas de base tecnológica em vários segmentos. Um ponto geralmente não destacado, quando se escreve sobre este assunto (Militares e Empresas de Tecnologia) é que, naturalmente e por necessidade, “os militares são habituados a trabalhar com alta tecnologia e precisam tomar decisões rápidas e objetivas”. De certa forma, os dirigentes e colaboradores das empresas de base tecnológica devem ter este mesmo perfil.

As Forças Armadas de Israel e as Empresas de Tecnologia (II)

E em Israel essa constatação é ainda mais evidente, devido aos constantes conflitos que o país é forçado a conviver. Assim, ao longo dos anos, o país gerou mais de sete mil empresas de base tecnológica com algum “DNA” militar, que transformaram a economia local e contribuem fortemente, para que Israel seja conhecido hoje como o “país das startups”. Algumas dessas empresas tiveram tanto sucesso, em nível mundial, que terminaram sendo incorporadas, por exemplo, pelo Facebook e pelo Google. Para quem não sabe os aplicativos para smartphone “Onavo” (que ajuda a economizar o plano de dados do usuário) e o “Waze” (navegação GPS 100% móvel), são dois produtos, dentre centenas de outros em vários segmentos, criados por startups israelenses. Evidentemente que não é só “a influencia militar” (a principal incubadora de empresas de tecnologia é parte da estrutura do Exercito israelense e os jovens no serviço militar, tem contato com tecnologia de ponta todos os dias) que propicia estes resultados, vale destacar que cerca de 50% da população de Israel tem formação universitária, a facilidade de abertura de negócios é outro fator importante e também, as parcerias entre universidades, empresas e o sistema financeiro (para financiamento das startups) é uma ação natural na “cultura” de negócios em Israel. Bem diferente do que vemos aqui no Brasil, infelizmente.

Produtos de Luxo

O comércio eletrônico (e-commerce) continua avançando também em “nichos” específicos, antes restritos a forma tradicional de comércio. Agora chegou a vez dos produtos de luxo. Acaba de ser disponibilizado no Brasil, um “sistema que permite comprar artigos de luxo em outros países”. Para quem compra itens das marcas Louis Vuitton, Prada, Chanel, Dior e Gucci, a nova opção é fornecida pela “Grabr” (plataforma online de compartilhamento de bagagem, criada em 2015 e presente em 120 países) que possibilita “a aquisição de produtos de grife, pela Internet, em lojas no exterior com os preços praticados lá fora”. Podem ser adquiridos diversos tipos de produtos como roupas, objetos de decoração, cosméticos, perfumaria e acessórios.

Totalmente Digitalizado

E a “digitalização” também avança rapidamente em todos os setores. Segundo um relatório publicado pela empresa americana “Aruba”, subsidiaria da conhecida HP, fabricante de impressoras e outros equipamentos de informática, o “setor de saúde será totalmente digitalizado até 2030”. Denominado de Building the Hospital of 2030, o documento mostra “os resultados de entrevistas realizadas em vários países, com líderes do setor de saúde e especialistas em gestão hospitalar”. Para os especialistas, dentro de dez anos, “o check-up de um paciente terá uma interação maior com o frequente uso de sensores, câmeras e dispositivos robóticos do que com médicos e enfermeiros humanos”, possibilitando até um “autodiagnostico” em casa, utilizando-se das facilidades da Internet das Coisas (IoT), antes do paciente ir até o hospital. Atualmente, pela pesquisa da Aruba, “64% das organizações de saúde já conectaram o monitoramento de pacientes à sua rede de dados e 41% conectaram dispositivos de imagem ou raios X aos computadores da instituição”, compartilhando assim, as informações entre médicos, facilitando e aumentando, a velocidade dos diagnósticos. Lembrando que o grande desafio a vencer, é em relação à segurança e validação das informações dos pacientes.

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