O cenário de isolamento social imposto pelo novo coronavírus está criando novas formas de gerar os mais variados conteúdos no cotidiano. Com a interrupção de eventos, aulas e demais atividades que reunissem pessoas, presencialmente, os profissionais (dentre estes, os artistas) precisaram se reinventar.
Em um olhar mais abrangente, os artistas brasileiros estão utilizando-se de suas plataformas virtuais para perpetuar seus trabalhos. Não raro, é possível assistir transmissões ao vivo de cantores, atores e outros profissionais das artes a mostrar seus talentos por meio de um dispositivo e uma conexão à internet. Alguns, até, já arranjaram meios de monetizar essa exposição, com patrocínios e outras cotas de publicidade.
A quarentena exige de nós, cidadãos, o mínimo de contato físico. Mas a arte transpõe esses limites e rompe as barreiras da virtualidade, mostrando que cultura é, também, um bem essencial ao povo de um país em crise. Graças aos artistas, os demais cidadãos têm opções de entretenimento para enfrentar a rotina e as suas consequências, como ansiedade, depressão, irritabilidade, dentre outras.
Das lives e atualizações de perfil vivem os artistas que cumprem as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Mas estes artistas também se tornam inspiração para outros profissionais, que começam a repensar o uso das mídias digitais para manterem-se ocupados durante esse período de isolamento. Educadores, comerciantes, religiosos e afins já estão, também, utilizando-se das técnicas advindas dos “blogueiros” para ocupar um lugar ao sol.
Fique em casa. O que não quer dizer ficar desocupado. A arte e os artistas de sua terra precisam de sua audiência.