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Antônio Barros e Cecéu e Clã Brasil animam segunda noite

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A segunda noite do ‘São João em João Pessoa – O Melhor da Gente’, será hoje a partir das 20h, no Centro Histórico da Capital, com diversas expressões da cultura popular e shows com Antonio Barros e Cecéu, Clã Brasil e Silvério Pessoa. O evento, que este ano homenageia os 90 anos de Jackson do Pandeiro, considerado o ‘rei do ritmo’, acontece até domingo, 28, numa promoção da Prefeitura de João Pessoa, por intermédio da sua Fundação Cultural (Funjope).

A primeira atração da noite é a dupla ‘Antonio Barros e Cecéu’, que volta ao São João da Capital com o autêntico forró nordestino, mostrando mais uma vez, as nossas verdadeiras raízes musicais, inspiradas nas tradições juninas e nas histórias dos cancioneiros populares.

Para este show, a dupla preparou um repertório com cerca de 30 músicas, que relembra grandes clássicos, que se tornaram sucessos em todo o Brasil, a exemplo de ‘Brincadeira na Fogueira’, ‘Naquele São João’, ‘É Madrugada’, ‘Forró em São Miguel’, ‘Balanço do Mar’ e ‘Proibido Cochilar’.

Antonio Barros revela a sua alegria em participar mais uma vez do São João em João Pessoa, que homenageia o ‘rei do ritmo’ nesta edição. “Pra mim é muito gratificante participar de uma homenagem a Jackson do Pandeiro, pois faço questão de dizer sempre que ele me ajudou muito quando cheguei ao Rio de Janeiro, em 1960. Fiquei hospedado em sua casa e ele começou a gravar minhas primeiras músicas, como ‘Bambolê’, que compôs a trilha sonora do filme ‘Aí vem Alegria’. Na época, ele era contratado para cantar na Rádio Nacional e já fazia um grande sucesso, então, sou muito grato não só por estes fatos que relatei, mas, principalmente pelo grande legado artístico que ele deixou”, relatou.

História – Antônio Barros tem muitas histórias para contar, que se confundem com o próprio caminho traçado pela música popular brasileira. Nos anos 1960, ele morou no Rio de Janeiro. Na época, tocou triângulo no regional de Luiz Gonzaga e também chegou a morar na casa do ‘rei do baião’, na Ilha do Governador.

Em 1970, numa das viagens no navio de cruzeiro ‘Ana Neri’ pelo litoral brasileiro, onde Antônio Barros trabalhava como contrabaixista, nasceu o sucesso ‘Procurando tu’. A música foi gravada pelo ‘Trio Nordestino’ e, depois de Antônio Barros aceitar a parceria de J. Luna – disc-jóquei baiano que ajudou a divulgar a canção no Nordeste – a composição fez sucesso e chegou a ser gravada por Ivon Curi e até Jackson do Pandeiro, entre outros músicos.

Foi também o ‘Trio Nordestino’ que gravou e divulgou outras músicas de Antônio Barros, como ‘Corte o bolo’, ‘Cuidado com as coisas’, ‘É madrugada’ e ‘Faz tempo não lhe vejo’. No ano de 1974, ‘Vou ver Luiza’, que é uma parceria com Lindolfo Barbosa, foi gravada por Bastinho Calixto, pela gravadora EMI.

O grupo ‘Os Três do Nordeste’ também gravou composições de Antônio Barros. O trio lançou sucessos como ‘É proibido cochilar’, ‘Forró do poeirão’, ‘Forró de tamanco’ e ‘Homem com H’. Essa última foi composta para a novela ‘O bem amado’. No início da década de 80, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha gravaram ‘Estrela de ouro’, enquanto ‘Quebra pote’ foi entregue ao ‘Trio Mossoró’, e saiu pela gravadora Copacabana.

Na mesma década, Ney Matogrosso gravava ‘Homem com H’, que se tornou um dos grandes sucessos da época. Também é nesse período que Zé Piata interpretou, pela gravadora Copacabana, o forró ‘Procurando tu’.

Em 1981, o xote ‘Bate coração’, parceria entre Antônio Barros e a mulher Cecéu, foi gravado ao vivo por Elba Ramalho, durante o Festival de Montreux, na Suíça. No ano seguinte, a música estourou como sucesso nacional. No decorrer da década, outras composições se tornaram conhecidas na voz de diversos intérpretes, a exemplo de ‘É madrugada’ e ‘Forró do quem quer’ (por Dominguinhos); ‘Forró da maiadeira’ (por Luiz Gonzaga).

Clã Brasil – A segunda atração da noite é o grupo Clã Brasil, já bastante conhecido do público paraibano. Neste show, a banda lança o sexto Cd e o segundo DVD da carreira, intitulados ‘Clã Brasil Canta Dominguinhos’.  

Formado por cinco membros de uma família e dois de outra família, daí surgiu o nome do grupo, que já conta com cinco CD´s e um DVD publicados. Neste show, a banda lança o sexto CD e o segundo DVD, intitulados ‘Clã Brasil Canta Dominguinhos’.

O Clã Brasil é composto pelos músicos José Hilton – Badu (violão de sete cordas e vocal), Lucyane Pereira (acordeon, fole de oito baixos e Voz principal), Laryssa Pereira (zabumba, violino e vocal), Lizete Pereira (flauta transversa, pífano e vocal, Fabiane Medeiros (cavaquinho, violão de dez cordas e vocal), Maria José Pereira (triângulo e vocal) e Francisco Fernandes (percussão). 

Silvério Pessoa – A terceira atração da noite é o show do músico pernambucano Silvério Pessoa, que para esta apresentação, preparou um módulo com músicas de Jackson do Pandeiro, em homenagem aos 90 Anos do mestre, fazendo uma reescrita de canções conhecidas imortalizadas na voz do Rei do Ritmo, a exemplo de ‘Cabeça Feita’, ‘Chiclete com Banana’, ‘Tililigo’, ‘Sebastiana e Lei da Compensação’, tocadas pela banda base de Silvério e um naipe de metais coordenado por Nilsinho Amarante, integrante da Orquestra Spok Frevo.

O músico é natural da cidade Carpina, na zona da mata pernambucana, e traz na sua música uma forte influência da programação das rádios do interior, onde a sua mãe atuava como professora de acordeon, e sua Vó, uma freqüentadora assídua dos programas de auditório de Recife nas décadas de 40 e 50. Já a música de Silvério é uma síntese originária da mistura de canções da região interiorana, com uma sonoridade típica de movimentos musicais urbanos, como o Rock, o Hip-Hop e o Punk. Em 1994, o artista formou a banda ‘Cascabulho’, com a qual fez turnês pelo Canadá, Estados Unidos e Berlim, na Alemanha. 

Sobre este show, Silvério Pessoa revela. "João Pessoa é uma cidade que me deixa a vontade, é como se estivesse em uma grande festa na Zona da mata Norte, de onde eu vim. Estamos felizes todos da Equipe e esperamos fazer um grande show para retribuir o carinho da cidade conosco, Este é um ano muito especial para mim, quando é comemorado os noventa anos de Jackson do Pandeiro, além do repertório com minhas canções, estamos com um momento em homenagem ao Mestre Paraibano, e um naipe de metais que acredito vai deixar mais forte nosso som. Espero todos voces para uma confraternização em nome dessa festa linda e que identifica tanto nosso povo que é o São João".

Cultura Popular – Outro ponto alto dos festejos juninos da Capital são as manifestações da cultura popular, que animam o Largo de São Pedro, todas as noites, com Cirandas, Coco de Roda, Mazurca, Violeiros e a já tradicional ‘Tenda do Cordel’, coordenada pelo cordelista Francisco Diniz. O espaço expõe e comercializa durante toda a festa, CD’s, CVC’s e Livretos de Cordel de artistas e grupos populares. 

A partir das 20h, acontece a apresentação de Coco de Roda de Dona Edite, do Quilombo Caiana dos Crioulos, localizado na cidade de Alagoa Grande. Nesta noite, também se apresentam os repentistas Biu Salvino, de Itabaiana e Otacílio Soares, de Mata Redonda (Tenda do Cordel), o Cavalo Marinho do Mestre Zequinha, da cidade de Bayeux, a Mazurca do Mestre Zé Preto, de Monteiro.

As 22h30, será a vez do trio musical com realejo, cavaquinho e maracá, também oriundo da cidade de Monteiro, que conta com as presenças de João de Amélia e Bereta, já as 23h, na ‘Tenda do Cordel’, o cordelista e teatrólogo Héliton Santana, acompanhado dos seus alunos. O artista e reconhecido internacionalmente pela sua poesia encenada, já tendo realizado várias apresentações na Europa, além da participação em festas populares da região, a exemplo da Festa das Lavadeiras, realizada no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. A tenda recebe ainda o repentista Gérson Santos, da cidade de Santa Rita.

Encerrando a noite no Largo, a partir das 23h40, se apresenta a banda de pífano do mestre Pedro Estevão, da cidade de monteiro, formada basicamente por camponeses.

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