Kamala Harris, 56 anos, a primeira mulher eleita vice-presidente dos Estados Unidos, poderá ser a bola da vez na próxima eleição. Especula-se. Ao fim do mandato, Biden terá 82 anos.
A democrata, que nasceu em Oakland, Califórnia, também poderá ser a primeira mulher a presidir o país. O presidente eleito, voluntariamente, poderá abrir caminho para ela.
Filha de imigrantes, mãe indiana e pai jamaicano, é senadora da Califórnia. Tem uma trajetória respeitada. Foi a primeira procuradora-geral do seu Estado.
Um dos grandes fatos nesta eleição dos EUA é que a nova face da política norte-americana já tem nome. E poderá surpreender.
O chilique presidencial
Dificilmente, o resultado da eleição será alterado por Trump. O discurso de fraude não consegue sair do campo da retórica de um perdedor.
Segundo a Fox News, emissora simpática aos republicanos, o democrata Biden já tem 290 votos no colégio eleitoral e Trump, 214.
As últimas projeções dependem apenas da apuração em três Estados, Geórgia, Alasca e Carolina do Norte. Levando em conta a tendência dos votos, Biden ganha na Geórgia e, com isso, chegaria a 306 votos e Trump, 232. Game over para o republicano.
A briga vai para a justiça. Trump não vai descansar, vai fazer confusão. É o estilo dele. Mas até agora não apresentou nenhuma prova de fraude. E só aumenta seu desgaste. São muitos os republicanos insatisfeitos com o chilique do presidente.
Fazendo um paralelo com o Brasil, podemos dizer o seguinte: Bolsonaro está há 243 dias sem apresentar as provas da sua denúncia de fraude eleitoral no Brasil. Trump está há apenas 5. Daqui a 238 dias ele alcançará a marca atual do brasileiro, que neste dia já estará com 481.
Os números não mentem.