Não ficou sem resposta a declaração do presidente estadual do PSL, Tião Gomes sobre a ameaça de enquadramento ao deputado Aníbal Marcolino. O parlamentar disse ao Parlamentopb que não aceita a pressão para aderir ao bloco do Governo e figurar, na cota governista, como membro das comissões permanentes da Assembleia Legislativa:
– Deputado não vem aqui para ser enquadrado. Eu vim para trabalhar. Se tem uma pessoa que tem que se justificar perante o partido é o deputado Tião Gomes. Todos sabem que o PSL era a favor da reeleição do governador José Maranhão. Inclusive, na coligação, era Paraíba Unida VIII, a grande coligação majoritária na qual Tião votou no primeiro turno. Todos que entraram no PSL, eu, Nadja Palitot, Francisco Barreto, Mikika Leitão, Bado, Tatiana, fomos com o aval do presidente dizendo que não iríamos nos coligar e apoiar Ricardo Coutinho. Se tem alguém que mudou, foi Tião. Se alguém está praticando infidelidade partidária, é Tião Gomes. Ele é que tem que se justificar perante a opinião pública sobre os reais motivos dessa mudança. Eu sei e ele sabe. Se eu for provocado, terei que dizer os motivos que o levaram a apoiar Ricardo Coutinho. Se houve infidelidade partidária, foi de Tião. Eu estou no mesmo canto. Eu apoiei a reeleição de Maranhão. Se o PSL procurou dar apoio político a Ricardo, que ele faça, mas a Justiça vai me dar o direito de defesa porque eu trabalhei por Maranhão. Eu continuo na oposição, onde sempre estive.