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Anastácio denuncia aumento de pistolagem no campo

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O deputado estadual Frei Anastácio disse hoje, na Assembleia Legislativa, que as ações de pistolagem contra trabalhadores rurais paraibanos aumentaram no ano passado. “Foram 54 investidas contra trabalhadores rurais que estão na agricultura e que lutam por terra para trabalhar, conforme foi divulgado pelo Relatório Anual da Comissão Pastoral da Terra sobre conflitos pro terra e água”, disse o deputado.
 
Segundo o parlamentar, isso é um reflexo na falta de investimento em segurança, por parte do governo do estado, na zona rural. “O governo que durante a campanha eleitoral prometeu resolver o problema de segurança do estado em seis meses, já está terminando a gestão e ainda não disse para que veio. O que vimos foi um aumento assustador da violência em nosso estado”, afirmou.
 
Frei Anastácio citou o caso de posseiros, no município de Mogeiro, que estão sendo ameaçados de morte por usineiros de Pernambuco. “Temos ainda as ações da usina São João, em Santa Rita, que usa policiais nos horários de folga para atuar como capangas na repressão aos trabalhadores”, denunciou.
 
O parlamentar afirmou ainda que o governo do estado não tem compromisso com os trabalhadores que lutam por terra. “O Incra tem se colocado à disposição dos trabalhadores para resolver os conflitos junto à justiça e com os proprietários de terra. O governo do estado, por sua vez, não tem demonstrado empenho nesse assunto”, relatou o deputado.
 
O petista destacou o relatório da CPT mostra redução no número de conflitos por terra e água em 2013, na Paraíba e em Todo Brasil. “Isso significa que os trabalhadores sem terra, estão em parte, sendo atendidos em suas demandas”, destacou.
 
No ano passado, foram registrados 13 conflitos de terra na Paraíba, o que representa uma redução de 13,33 por cento em relação a 2012.Nesses conflitos na Paraíba, 5.100 famílias estiveram envolvidas.
 
Locais dos conflitos – O relatório mostra que os conflitos de terra na Paraíba ocorreram em Caaporã, Campina Grande, João Pessoa, Pedras de Fogo e Santa Rita. Durante esses conflitos, a CPT aponta o assassinato de um trabalhador. Dessa forma, o número de trabalhadores assassinados no estado, desde os anos 60, sobe para 25.
 
“São pessoas que foram mortas, simplesmente por lutarem por terra para trabalhar. O relatório da CPT também aponta os conflitos por água. Eles ocorreram em Aroeiras, na Barragem Acauã; em Cajazeiras, na barragem de Boqueirão, Bahia da Traição, Marcação e Rio Tinto. No Brasil o número de conflitos caiu. Em 2012 foram 1.364. No ano passado, esse número caiu para 1266.O número de assassinatos no campo também caiu em todo o Brasil. Em 2012, 36 trabalhadores rurais foram assassinados. Já no ano passado, o número caiu para 34”, relatou o deputado.
 
Em grande parte, de acordo com o deputado, essas reduções ocorreram em consequência de ações efetivas do governo federal e do Incra, que está sempre buscando o diálogo nas áreas de conflito de terra.

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