A relatora do Recurso contra Expedição de Diploma (RCED) nº 66 contra o prefeito de Bayeux, Jota Júnior, não compareceu à sessão de hoje do Tribunal Regional Eleitoral. Sem Niliane Meira, a análise do pedido feito pela Coligação "A vitória do povo", através dos advogados Jânio Luís de Freitas, Adalberto Lopes de Brito e Heleno Luís, ficou adiada para a próxima sessão.
Os adversários de Jota querem cassar seu diploma baseados na acusação de abuso de poder econômico. A mesma que levou o Tribunal Superior Eleitoral a decretar sua inelegibilidade no dia 9 de junho. Apesar do TSE ter acatado a acusação do Ministério Público Eleitoral, sua sentença previu a suspensão dos direitos políticos do prefeito a partir do julgamento, com efeito retroativo à data da acusação. Assim, ele não poderia concorrer a um cargo público em 2009, ano em que não se registram eleições.
Jota foi acusado de coagir servidores para beneficiar a candidatura do irmão, Carlos Souza, que buscava uma vaga como deputado estadual em 2006.