Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

AMPB aponta inconstitucionalidade no congelamento do orçamento do Poder Judiciário

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Com os recursos congelados desde 2016, o Poder Judiciário da Paraíba sofre para garantir uma boa prestação de serviço à população do estado. Na manhã desta quarta-feira (22), durante audiência pública que discutiu na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, o juiz Gilberto de Medeiros, representando a Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), fez uso da plenária para apontar inconstitucionalidade no congelamento orçamentário da Justiça.

“Em outras reuniões eu apontei que há inconstitucionalidade no orçamento estadual porque houve aumento da arrecadação, renúncia bilionária e inflação, e o orçamento continuou congelado. Dessa forma, fica difícil manter um bom serviço ao jurisdicionado. Em nome dos magistrados da Paraíba e da população, nós pedimos, pelo menos, a recomposição parcial da inflação para o Judiciário”, disse Gilberto de Medeiros, que também é membro do conselho fiscal e diretor do departamento de acompanhamento do orçamento da AMPB.

A questão do orçamento do Poder Judiciário também foi destaque na fala de parlamentares da Casa. “No interior do estado faltam juízes. É preciso mais investimentos para que o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) possa fazer a convocação de mais magistrados e melhore a prestação de serviço e condições de infraestrutura dos fóruns”, afirmou o deputado Taciano Diniz (Avante).

O quadro de precariedade da Justiça estadual foi exposto recentemente pela AMPB durante um café da manhã com a imprensa. Na oportunidade, dirigentes da entidade expuseram as principais queixas dos juízes do estado, que se  referem a déficit de servidores e assessores, internet de má qualidade e falta de infraestrutura e segurança nos fóruns, que culmina no atraso de processos e deficiência do serviço.

Membros de órgãos do Poder Judiciário estadual, como o presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo; o procurador-geral de Justiça do estado, Francisco Seráphico; e o defensor público-geral da Paraíba, Ricardo Barros, também endossaram a necessidade de mais investimentos para o judiciário. Atualmente, o governo do estado repassa R$ 619 milhões para o TJPB manter 77 comarcas. Calcula-se que o prejuízo no orçamento nos últimos quatro anos seja de mais de R$ 80 milhões.

Após explanação dos termos da LDO feita pelo  secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins de Carvalho, Gilberto de Medeiros afirmou que há um aceno positivo em relação ao orçamento do próximo ano. “Há uma esperança de que seja recomposto em parte, porque são vários anos de congelamento”,  finalizou o  magistrado.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

foccotce (1)

TCE assume coordenação do Focco-PB e presidente destaca importância do fórum

pastedecarnecomacusar (1)

Deputados aprovam pastel de carne com açúcar como patrimônio imaterial da PB

vacinaferreira (1)

Vacinação contra dengue é suspensa na Capital até que Ministério da Saúde envie novas doses

Aguinaldo Ribeiro, fonte Câmara dos Deputados

Lula defende Aguinaldo como relator da regulamentação da reforma tributária

Cícero Lucena em Mangabeira

Cícero confirma licitação para construir ponte ligando Mangabeira ao Valentina

Herman Benjamin, stj

Paraibano Herman Benjamin é eleito novo presidente do STJ

Cigarros eletrônicos

Vigilância Sanitária determina apreensão de cigarros eletrônicos em todo Estado

João Azevêdo programa

Governo inclui no PPP-PB construção de estacionamento vertical na Epitácio com 1.500 vagas

Acidente próximo ao viaduto do Forrock

Motociclista sofre parada cardíaca após acidente e é reanimado pela PRF na BR-230

Jucélio Dantas é acusado de assassinar kaliane Medeiros

Caso Kaliane: ex-namorado é condenado a 30 anos por homicídio e feminicídio