A repercussão de que o agronegócio foi o setor econômico que mais contribuiu para o surgimento de 2.083 novos empregos celetistas, somente em setembro de 2018, na Paraíba, levou o secretário de Agropecuária e Pesca, Rômulo Montenegro, a relacionar algumas das muitas medidas tomadas pelo Governo do Estado que contribuíram para esse crescimento, divulgado no início desta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.
Segundo Montenegro, que, aliás, preside o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (CONSEAGRI), além da moagem da cana de açúcar, em setembro, ter elevado o número de empregos no campo propriamente dito e na agroindústria, o Governo do Estado investiu no setor, por intermédio do Programa de Distribuição de Sementes, mais de 9 milhões de reais e reduziu a alíquota do etanol para barateá-lo na venda ao consumidor, garantindo, também, no período da safra, a proteção da produção local desse combustível contra a invasão dos competidores norte-americano, beneficiados por irrisória taxação cobrada pelo Governo Federal, em detrimento dos empreendedores rurais nordestino.
“Acrescente-se a isso”, concluiu Montenegro, a poderosa competitividade do açúcar produzido no estado através de uma política fiscal ‘compreensiva’ com a indústria local”.
CRESCIMENTO EM UM ANO — Entre setembro de 2017 e setembro de 2018, a Paraíba ganhou 5 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, conforme apontou o CAGED, resultado positivo impulsionado pela mesma agropecuária, setor de serviços e comércio.