Nas últimas semanas, o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB) fez queixas e até acusações a membros da oposição, acusando-os de se equipararem à marginalidade. Recentemente, contudo, durante uma entrevista concedida ao Tambaú Debate, da Nova Tambaú FM, o gestor municipal da capital paraibana revelou que já havia sido avisado pelo antecessor, Ricardo Coutinho (PSB) de que a empreitada eleitoral não seria fácil:
– Ele já tinha me preparado e dito que seria uma pedreira. As denúncias não me incomodam. Nós temos cuidados com a administração. O controle social é o maior patrimônio que construimos na gestão municipal. Não tenho receio das denúncias. Tudo caiu no vazio. Nada prosperou. Estou percebendo um sinal de desespero. Talvez seja a temperatura política aumentando e alguns ficam afobados. Um deles reclamou do judiciário e do Ministério Público e hostilizou ambos. Ele está indo além do seu poder e faltou com o respeito aos poderes. É um comportamento político desequilibrado. Esgota o arsenal das denúncias e passa a culpar as autoridades. Estou tranquilo, seguro e preparando minhas defesas.
A referência do prefeito, indiretamente, foi feita à fala do vereador Tavinho Santos que, ao final da audiência pública que discutia a denúncia de caixa 2 na compra de livros pela prefeitura, chegou a dizer que só quem ia para a cadeia era "preto, pobre e prostituta".