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Advogado aponta ilegalidades no Ibope que está previsto para hoje

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O advogado Francisco Ferreira, o mesmo que atuou nas ações que resultaram na suspensão de seis pesquisas de intenções de voto na Paraíba, está levantando uma série de questionamentos e pondo sob suspeita a pesquisa realizada pelo IBOPE, que deverá ser divulgada nesta segunda-feira (1) pelo Sistema Paraíba de Comunicação.
 
Entre outras questões, o jurista acusa o IBOPE de omitir informações que, segundo ele, colocam a confiabilidade da pesquisa em xeque. “Primeiro o IBOPE omitiu à Justiça Eleitoral a informação de quais regiões do Estado seriam ouvidas as 812 pessoas que, segundo o próprio instituto, estariam previstas para serem ouvidas.  Sendo assim, essas 812 pessoas poderiam ter sido ouvidas só em Campina Grande ou no Brejo, por exemplo”, observou.
 
O advogado Francisco Ferreira ainda acusou a estatística contratada pelo IBOPE de atuar de forma ilegal na Paraíba. “Pelo que apuramos, a estatística responsável não tem registro na Paraíba e exerce a profissão de forma ilegal. Pra se ter ideia, ela atua ao mesmo tempo da pesquisa na Paraíba, em Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Para, Ceará, Mato Grosso e aqui. Ela está em todos esses Estados ao mesmo tempo fazendo pesquisa. Isso é possível? Só se ela for onipresente”, questionou.
 
“Outra coisa, o decreto 62497/68 prevê pena para o estatístico que exercer a profissão de forma ilegal e isso rende até processo criminal. Segundo o próprio decreto, é nulo de pleno direito todo trabalho feito por profissional em exercício irregular da profissão. Qualquer cidadão pode denunciar ao Conselho Federal de Estatística a atuação ilegal de profissionais de estatística”, completou o jurista.
 
Pesquisas suspensas – Com suspeitas de fraudes, seis pesquisas de intenções de voto já foram suspensas desde o início da campanha eleitoral desde ano na Paraíba, rendendo multas para institutos e veículos de comunicação que já somam R$ 266.025,00. No entendimento do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), as consultas 0007/2014, 0010/2014, 0012/2014, 0013/2014, 0016/2014, 0018/2014, entre outras falhas, apresentaram problemas de metodologia na apuração dos dados.
 
Contratadas aos institutos Souza Lopes e IPESPE pelo Sistema Correio de Comunicação e Jornal da Paraíba, respectivamente, as pesquisas que foram divulgadas até agora sobre a disputa pelo governo da Paraíba foram suspensas a pedido de um candidato a deputado estadual pelo Partido da Pátria Livre (PPL), através do advogado Francisco Ferreira.

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