Lambert Cabral de Oliveira, 51 anos, foi condenado a 17 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinado do professor de redação e assessor pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de João Pessoa, José Alves Dionísio.
Lambert Cabral, que era amigo da vítima, vai cumprir a pena no Presídio Padrão de Santa Rita.
O corpo do professor Dionísio foi encontrado no dia 5 de abril do ano passado, em um canavial às margens da BR-101, na Região Metropolitana de João Pessoa, com golpes de faca no pescoço. O réu foi preso no dia 15 de abril do mesmo ano, durante depoimento prestado na Central de Polícia Civil da Capital.
De acordo com a juíza Lilian Cananea, o crime foi tipificado como duplamente qualificado.
O julgamento foi realizado ontem, seguindo protocolos de segurança contra a covid-19. A juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Lilian Cananea, presidiu o Júri Popular, na modalidade presencial. Só foram convocados 25 jurados, entre suplentes e titulares, e não não foi permitido público, apenas cinco pessoas da família do réu e da vítima. Os sete jurados sorteados respeitaram o distanciamento de um metro e meio, para manter o distanciamento.
Histórico – Lambert Cabral de Oliveira confessou o assassinato de Dionísio durante depoimento prestado na Central de Polícia Civil, em João Pessoa ao delegado Aldrovilli Grise. Ele informou que ele era muito próximo do professor e fazia parte do ciclo de relação da vítima. Seria “amigo de longa data” e Dionísio era padrinho de um dos filhos do suspeito.