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Acusado da morte de Margarida Alves dará nome a rua em Campina Grande

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A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou nesta terça-feira, 23, um projeto de lei que dá o nome de José Buarque de Gusmão Neto, Zito Buarque, a uma rua do município. O projeto de lei de autoria do vereador Waldeny Santana (União Brasil) só teve o voto contrário da vereadora Jô Oliveira (PCdoB). O autor da matéria justifica a homenagem pelo fato de o empresário ter sido um destacado dirigente do Campinense Clube, tendo inclusive exercido a vice-presidência e a diretoria de futebol do time.

“Ele era tão importante e tão eficiente no que fazia que sua morte foi lamentada também pela diretoria do principal rival do Campinense, o Treze, que fez uma postagem em seu site oficial se solidarizando com a família e os amigos do dirigente raposeiro”, explica Waldeny na justificativa do projeto.

O vereador completa que o empresário deixou um legado de “homem guerreiro e lutador, além de ser um espelho até hoje para a diretoria do Campinense Clube”.

Passado obscuro – Zito Buarque, além de dirigente esportivo, foi apontado como um dos mandantes da morte da líder camponesa Margarida Maria Alves, assassinada no dia 12 de agosto de 1983 com um tiro no rosto disparado de uma espingarda calibre 12. Margarida – presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba – estava na porta de sua casa quando o atirador, Betâneo Carneiro dos Santos, chegou encapuzado.

Dos cinco acusados de serem os mandantes do crime, apenas dois foram julgados e absolvidos: Antônio Carlos Coutinho e José Buarque de Gusmão Neto, conhecido como Zito Buarque. Agnaldo Veloso Borges já faleceu e os irmãos Amaro e Amauri José do Rego permanecem foragidos.

Na época de seu assassinato, Margarida denunciou a Usina Tanques ao Ministério do Trabalho. De propriedade de Zito Buarque, a usina foi acusada de abusos contra canavieiros e o descumprimento da legislação trabalhista.

No julgamento, Zito afirmou que não teve nenhum desentendimento com a líder sindical e que, inclusive, Margarida era correligionária política do usineiro Agnaldo Veloso Borges, sogro de Zito. As afirmações provocaram revolta entre os familiares da sindicalista.

Zito Buarque morreu de câncer em 22 de fevereiro de 2019, aos 70 anos.

Nas redes sociais, o advogado Olimpio Rocha, candidato  a deputado estadual, ironizou a aprovação do projeto:

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