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Acertos/desacertos de “um tal de Queiroga”

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Há pouco mais de dois meses eu aqui escrevi que, de princípio, não acreditei no que expressara o noticiário da 5ª feira, 10 de junho, segundo o qual o presidente Bolsonaro, diante de apoiadores, afirmara que conversou com “um tal de Queiroga, nosso ministro da saúde”, para “ultimar” um parecer visando desobrigar o uso de máscara (a de proteção contra a covid).

Realente não acreditei que o presidente Bolsonaro tivesse se referido ao ministro da saúde, também presidente licenciado da Sociedade Brasileira de Cardiologia, chamando-o de “um tal de Queiroga”! E nem concebi que nosso conterrâneo, cientista de notabilidade, Marcelo Queiroga, fosse assinar aquele parecer, até porque toda sua postura no exercício do cargo de ministro dera-se em defesa do uso da máscara como equipamento indispensável nesse combate à presente pandemia!

Eu dissera mais! Disse que nosso conterrâneo, mesmo pretendendo, por amor ao Brasil, manter-se no cargo, jamais se comportaria como aquele ex-ministro da saúde que afirmou que “o exercício da função é simples assim: um manda e o outro obedece”.

Agora, dias atrás, nosso conterrâneo deixa a todos nós estupefatos com suas declarações públicas criticando as leis estaduais que prescrevem multas contra os que, nos ambientes para tal exigido, não façam o uso  da máscara! A propósito, o jornalista Josival Pereira, em artigo bem repercutido, avaliou que essa postura ocorrera como “salvo-conduto” ao presidente Bolsonaro que já recebeu várias multas por não utilizar a máscara em lugares que a exigem. Pior: – nosso conterrâneo Marcelo Queiroga desdenhou da legislação (e obviamente de nossas Casas Legislativas) ao dizer que o país já tem leis às mil sem que as pessoas obedeçam-nas! Por isto, seu posicionamento, em vez do de obrigatoriedade do uso da máscara,  é o de que se realizem campanhas de conscientização quanto à necessidade desse equipamento no combate  à covid!

Pessoalmente eu concordaria – concordaria, repito – com o conterrâneo Queiroga desde que ele já tivesse conseguido conscientizar o presidente Bolsonaro nesse uso da máscara. Sem essa adesão do chefe da nação, e, por consequência, sem seu (bom) exemplo a respeito, não há campanha, por mais bem elaborada que seja, que vá conscientizar os negacionistas a esse desejado e necessário uso da máscara. É a mesma dificuldade que tem um pai ou uma mãe de dizerem que o filho ou a filha não fumem sem que esses pais deem o (bom) exemplo!…

Para concluir, entendo pertinente reproduzir o que eu já dissera naquele artigo de meados de junho próximo passado:

– Como Marcelo Queiroga tem repetido que aceitou a missão de ministro para poder contribuir com o seu (o nosso) país, ele – Queiroga – também sabe que em uma missão dessa grandeza não deve, nem pode, executar o que sua própria consciência aponta como um desacerto. Agir assim, nesse desacerto, seria uma descaracterização e desmonte de sua própria história técnico-científica.

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