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A Manjedoura e a simplicidade de Deus

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A narrativa da Redenção humana desenrola-se com a descida de Deus entre os homens, inicia-se com o desvendar-Se de um Deus que se faz Menino. Deus torna-Se Emanuel, o Deus conosco, nascido em nossa carne pecadora. Ao longo dos dias natalinos, saborearemos a alegria do nascimento do Redentor; o Astro nascente, a estrela que indica o caminho e guia a humanidade, brilha mais forte, saudamos o Salvador esperado pelos povos!

Na simplicidade de uma manjedoura, Deus faz nascer Seu Filho, a pobreza daquele lugar torna-se sinal da nossa salvação. O Salvador do mundo nasceu no silêncio e na pobreza mais extrema, Ele não veio no barulho que assalta nossos sentidos, mas veio na simplicidade dos genuínos afetos humanos, para nos fazer filhos de Deus: “Mas, a quantos O receberam, aos que Nele creem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”(Jo 1,12). O dom mais extraordinário que pode brotar do mistério do Natal é o dom de acreditar, o dom de saber que Deus nunca abandona seus filhos, Ele continua a doar Seu Menino Salvador ao coração descrente do mundo. E mesmo quando muitos O consideram fora de seus interesses, Deus continua a abaixar-Se, dando-nos a plenitude da potência de seu amor transformador.

Qual o maior sinal de Deus para este tempo natalino? A simplicidade de nos dar Seu pequeno Menino. O sinal de Deus é que Ele continua a nascer na manjedoura de nossos corações, Ele não se cansa de fazer-Se pobre, de fazer-Se pequeno por nós. A lógica do natal é o jeito do amor que se abaixa, da presença consumada de Deus no reino necessitado dos homens. Para adentrar em grandioso mistério salvador, faz-se necessário que ponhamos os óculos da simplicidade. Acolher o Menino nascido na manjedoura de Belém significa acolher o amor em nossa carne, e não no mundo distante das ideias. Cantemos com os anjos o hino de louvor a Deus nas alturas, que outra coisa não é senão invocar a paz na terra, que pode ser traduzido num sincero compromisso em construir o mundo novo, dentro e fora de nós! Ajudem-nos a Virgem e seu esposo, São José a viver com alegria o mistério do Natal do Senhor, que nossa simplicidade assuma o gesto imediato e concreto da caridade, e que não falte a união entre os nossos próximos e os nossos mais distantes. Que nossos lares sejam manjedouras, lugares que acolham o Deus Menino e os irmãos, principalmente, os mais empobrecidos e desemparados. Feliz e Santo Natal a todos!

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