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A imparcialidade do óbvio 

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Se Moro, Dallagnol e seus coleguinhas da Lava Jato tivessem agido rigorosamente dentro dos limites da lei, fora do jogo político, não haveria nada de interesse público para vazar e a operação não estaria hoje sob suspeita. Ela seria inabalável.

Não haveria nada para a defesa de Lula acessar, nada para o STF liberar. Absolutamente nada para o questionável Gilmar Mendes questionar, com razão. As mensagens vazadas, a priori, não inocentam Lula, mas incriminam seus justiceiros.

Corruptos que a força-tarefa descobriu e prendeu, acusados, réus e condenados, doutores em Direito, juízes, desembargadores, procuradores, promotores, advogados, jornalistas e milhões de cidadãos brasileiros, inclusive antipetistas, não teriam nenhum motivo para questionar a lisura da Lava Jato se ela fosse, na prática, exemplar.

Mas as mensagens secretas reveladas por Intercept Brasil e outros veículos de comunicação não deixam mais nenhuma dúvida sobre os métodos ilegais usados pelo então juiz e por procuradores. E não cola mais tentar desqualificar os autores das reportagens, criminalizar o jornalismo para tentar colocar em dúvida a autenticidade dos diálogos. As falas de Moro já deram todos os sinais de que o material exposto é verdadeiro. E muita coisa já foi periciada pela Polícia Federal.

Os hackers de Araraquara, criminosos, vale salientar, deram à luz o submundo da operação que, em tese, era o símbolo da honestidade no pântano da corrupção brasileira. Os bandidos desmascaram os mocinhos.

Enfim, se quisessem que a Lava Jato fosse um instrumento de justiça, e não um movimento político, deveriam ter agido com independência, imparcialidade e legalidade. Isto, sim, seria normal, Moro. Se existissem essas garantidas, restariam no campo dos questionamentos à Lava Jato somente os corruptos. Estariam falando sozinhos e, obviamente, atrás das grades, por muitos e muitos anos.

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