Em meados de dezembro próximo passado escrevemos especificamente sobre “A força do rádio”, em cujo texto dissemos que, mesmo na era do “smartphone”, aquele meio de comunicação continua com extraordinária audiência. E assim enfatizamos exemplificando com uma notícia veiculada no programa “Tony Show” que imediatamente se irradiou nos demais meios de comunicação, inclusive nas redes sociais. Essa notícia aludia-se a uma possível participação nossa na política de Bayeux e que de pronto esclarecemos ser impossível.
Na reiteração de que o rádio continua muito ouvido, também damos, agora, um outro exemplo, este relativamente a um ouvinte do mesmo programa “Tony Show” (salvo engano, de nome Roberto Ribeiro) fazendo repercutir e comentando sobre um artigo que titulamos de “Reflexões sobre o transporte coletivo e as recentes críticas publicadas”. Esse ouvinte manifestou total concordância com o que disséramos sobre a complexidade e até incompreensões existentes em relação a esse setor tão essencial à população… e acrescentou que a oneração nos preços dos produtos e serviços decorrem muito mais dos altos impostos que os governos fazem neles incidir, sejam os diretos, sejam os indiretos, a exemplo do ICMS incidente sobre o óleo diesel que é o insumo principal do transporte coletivo.
Se o rádio tem essa tamanha força comunicativa, registramos, de igual modo, que as colunas sociais – aquelas tradicionais dos jornais impressos – também têm grande repercussão na formação da opinião pública. Aliás, dissemos, aqui, serem já “tradicionais”, mas, seus formatos e conteúdos, hoje, trazem características bem diferentes e sobretudo com maior abrangência jornalística, quase nada tendo do chamado “frisson” dos eventos sociais. E foi na coluna social de Abelardo Jurema, no Correio da Paraíba, edição de ontem, que lemos no tópico “Desce” o posicionamento de ser muito estranho o fato de que, mesmo com tudo aumentando de preço, quando o assunto é a tarifa do transporte coletivo, aí aparecem reclamações intensas sem se considerar que esse setor também é atingido com esses mesmos aumentos e que tem ainda contra ele o aspecto da depreciação anual de cada veículo, ou seja, o “capital” empregado, afora não ter alta de valorização, deprecia-se… perde valor! E este tópico de Abelardo Jurema, em sua coluna social, repercutiu bastante, de tal modo que nada menos do que quatro pessoas telefonaram-nos, perguntando: – “Você viu a nota de Abelardo?!…”.