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Ex-presidente Lula recebe visitas e faz política até no hospital

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva submeteu-se na sexta-feia (6) à terceira de uma série que pode chegar a 35 sessões de radioterapia para combater o câncer na laringe diagnosticado no fim de outubro. Após o procedimento, ele recebeu a visita do líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP).

 
Segundo o parlamentar, o ex-presidente está “entusiasmado com o tratamento e com o Brasil” e pretende retomar as atividades em março, embora não tenha deixado de “fazer política”. “Ele está superbem e mostrou muita animação com a possibilidade de voltar logo.” Sobre as visitas que Lula recebeu desde quarta-feira, o deputado Paulo Teixeira comentou que “o tratamento contra o câncer não o impede de fazer política”.
 
Segundo Paulo Teixeira, Lula também falou sobre a situação da Favela do Moinho, no centro de São Paulo, atingida por um incêndio no fim de dezembro. “Ele incentivou uma solução para os moradores”, contou. O deputado federal disse ainda que os dois conversaram sobre a previdência social enquanto Lula comia um misto quente e uma gelatina. 
 
Além de Paulo Teixeira, o ex-presidente recebeu duas visitas desde que iniciou a radioterapia. Na quarta-feira, primeiro dia do tratamento, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) esteve no hospital. Na quinta, foi a vez do ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT à disputa pela prefeitura paulista — a candidatura de Haddad foi sugestão do próprio Lula, contrariando algumas correntes do PT.

Soro
 
De acordo com a assessoria de imprensa do ex-presidente, Lula, que chegou ao Hospital Sírio-Libanês às 10h20 e deixou a instituição às 13h50, precisou tomar soro intravenoso para se hidratar — procedimento já previsto pelos médicos. Ele não fará sessões de radioterapia nos fins de semana. O tratamento, que deve durar de seis a sete semanas, será retomado na segunda-feira.
 
Pelo segundo dia consecutivo, o ex-presidente teve o acompanhamento de um fonoaudiólogo, pois essa etapa do tratamento pode alterar a fala, uma vez que a radioterapia queima o tumor, mas também afeta os tecidos próximos. O câncer de Lula está localizado pouco acima das cordas vocais. Desde o início do tratamento, em outubro, o tumor, que tinha 3cm de diâmetro, teve uma redução de 75%, de acordo com a equipe médica que cuida do ex-presidente.


Correio Braziliense
 

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