O coordenador jurídico da Coligação Paraíba Unida, advogado Carlos Fábio, lamentou a veiculação de informações inverídicas por parte da Coligação Uma Nova Paraíba, que tem a frente o ex-prefeito Ricardo Coutinho, na tentativa de atingir a imagem do governador e candidato à reeleição José Maranhão (PMDB). Ele se refere a apreensão de panfletos explicando o escândalo do caso da Fazenda Cuiá. “Os panfletos não são apócrifos, são regulares”, afirmou.
Ele classificou de abuso a apreensão de impressos, assinados pela Coligação Paraíba Unidas, que explicam o escândalo do Caso da Fazenda Cuiá, desapropriada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa por R$ 11 milhões, mas avaliada apenas por R$ 2,5 milhões, faltando poucos dias para o 1º Turno das eleições.
“Entramos com uma representação junto à 64ª Zona Eleitoral (em João Pessoa) para que o juiz reconsidere a decisão (da apreensão). O panfleto não é apócrifo. Nós assinamos em baixo”, ressaltou o advogado Carlos Fábio. Ele reiterou que o material apreendido está devidamente regular. “Foi um absurdo essa apreensão”.
Para o coordenador jurídico, “querem tolher a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos de terem a acesso à informação”. Ele ressaltou ainda a preocupação com o que considerou a banalização dos inúmeros mandatos de busca e apreensão em residências de famílias de bem, baseados em denúncias anônimas.
“Estão constrangendo crianças. Quando a eleição acabar, tudo será respondido e revertido a todos os responsáveis”, declarou o advogado, lembrando que no 1º Turno das eleições, a Coligação adversária se utilizou do mesmo artifício, divulgando informações inverídicas, mas que todas foram esclarecidas pela própria justiça.