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Maioria das doenças cardiovasculares está associada a alterações metabólicas que afetam a visão

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Cerca de 80% das doenças cardiovasculares estão associadas a alterações metabólicas que podem provocar graves distúrbios nos olhos. Um dado impactante, não é mesmo? Por isso, aproveito este mês, quando é realizada a campanha “Abril Marrom” (de prevenção e combate à cegueira), para orientar quem tem problemas cardíacos sobre os cuidados com a visão. 

Os distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos estão relacionados a alterações metabólicas, como diabetes, hipertensão arterial, trombose (oclusão vascular) e colesterol alto. Tais alterações podem provocar, retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva e degeneração macular, que são importantes causas de perda definitiva da visão.

Doenças cardiovasculares, assim como as retinianas, progridem sem apresentar sintomas. Por isso, só são percebidas em estágio avançado, quando ocorre ataque cardíaco (infarto), AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou comprometimento visual por hemorragia, trombose ou alteração retiniana.

Há grupos de risco que merecem atenção médica especial. Dentre eles, estão: pessoas com doenças cardiovasculares; diabéticos; pessoas com hipertensão arterial sistêmica (pressão alta); pessoas com colesterol alto; indivíduos com mais de 50 anos de idade; e pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Se problemas cardiovasculares podem afetar a visão, “Como as pessoas podem se prevenir?”. É o que muita gente me pergunta. A melhor forma de prevenção, digo sempre,  é cuidar da saúde cardiovascular. Assim, recomendo aferir regularmente a pressão arterial e fazer check-up periódico com um cardiologista para diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequado das doenças cardiovasculares, como pressão alta, aterosclerose (placas de gordura nas artérias) e arritmias cardíacas.

Pressão alta descontrolada é fator de risco para problemas na visão

A pressão alta não controlada também precisa ser motivo de muita atenção. Nesse estágio, a doença é um fator de risco que tende a causar alterações nos vasos sanguíneos dentro do olho, levando a redução da circulação de sangue e a um consequente dano ao globo ocular.

Esclerose dos vasos sanguíneos da retina, sangramentos e inchaço na retina e nervo óptico podem ser detectados através do exame de fundo do olho dos pacientes afetados por doenças cardiovasculares e indicar se o paciente tem algum problema sistêmico que merece atenção. Nesses casos, geralmente, o cardiologista solicita que o paciente realize um exame de fundo de olho, pois, pela variação do fundo de olho, é possível ter uma noção do grau de comprometimento da hipertensão bem como fazer uma classificação do estágio da retinopatia hipertensiva. 

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