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Dois acusados de matar estudante a mando da irmã são condenados a 34 anos

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Durou cerca de 12 horas e terminou na noite desta quinta-feira, 19, o julgamento de três homens acusados de participação no assassinato do estudante Marcos Antônio do Nascimento dentro da padaria de propriedade da família da vítima no Jardim Luna em João Pessoa no dia 14 de junho de 2016. O 2º Tribunal do Júri de João Pessoa condenou dois dos réus, Nielson da Silva e Ricardo Sousa Ferreira, pela execução do rapaz. A pena imposta foi de 34 anos de reclusão.

O terceiro acusado, Robson de Lima Santos foi absolvido. Ele era apontado como a pessoa responsável por apresentar a Maria Celeste de Medeiros Nascimento, irmã de Marcos, Severino Ferreira Santos, que iria contratar os matadores do estudante. O júri entendeu que as provas contra Róbson eram frágeis. A promotora do caso, Artemise Leal, explicou que não houve condições de provar que Robson sabia que ao passar o contato de Severino a Maria Celeste estaria contribuindo para o crime que seria perpetrado.

Os advogados de Robson, os criminalistas Aécio Farias e Raffael Simões, alegam que não ficou provado qualquer participação do cliente deles no caso. Os advogados comemoraram a decisão e afirmaram que a justiça foi feita, uma vez que não havia no processo qualquer prova contra Róbson.

Irmã era mandante – A morte de Marcos Antônio causou perplexidade à sociedade paraibana à época porque ficou provado que o crime aconteceu a mando da irmã, Maria Celeste. O assassinato foi a forma encontrada pela mulher para evitar que Marcos contasse à família que ela estava roubando o patrimônio deixado pelo pai falecido.

Para se livrar da suspeita, Maria Celeste pediu ao sobrinho, Walber do Nascimento Castro, que encontrasse quem pudesse matar Marcos de maneira que a situação fosse entendida como um latrocínio. Para isso, ele deveria ser abordado dentro da Padaria Luna, que era da família de Celeste e Marcos.

Nielson da Silva e Ricardo de Souza Ferreira foram os autores do assassinato. Eles mandaram Marcos ficar de joelhos e atiraram contra ele, tendo sido coordenados por Severino Fernandes Ferreira que os contrata e que está foragido do Presídio PB1. Para dar a impressão de latrocínio, os pistoleiros levaram o dinheiro do caixa e a motocicleta da vítima. Marcos Antônio chegou a ser atendido e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Maria Celeste cumpre pena no Presídio Maria Júlia Maranhão. Ela foi condenada a 29 anos de prisão após júri popular realizado em 2018 pelos crimes de homicídio, roubo e falsificação de documentos.

Werlida Raynara da Silva, que era companheira de Maria Celeste, foi condenada a 17 anos e 4 meses pelos crimes de homicídio e roubo. A ela teria cabido a função de produzir um falso retrato falado dos matadores para confundir o trabalho da polícia.

 

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