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Marcelo Queiroga reduz quase pela metade previsão de vacina para abril

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a previsão para o mês de abril é distribuir 25,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. O quantitativo é quase a metade do previsto anteriormente.

No cronograma da pasta, atualizado em 19 de março, a previsão era de entregar 47,3 milhões de doses. Nele, constava que a Fiocruz entregaria 21,1 milhões de doses no período, mas a própria instituição disse que a nova previsão é de aproximadamente 18 milhões.

“Em relação às vacinas do mês de abril, a previsão é de 25,5 milhões de doses. Há atraso na entrega das duas principais indústrias nacionais: Butantan e Fiocruz. A questão da Bharat, a vacina indiana, a Anvisa suspendeu a planta.”, declarou o ministro durante audiência pública realizada ontem (31) pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

No entanto, o ministro ressaltou que está se empenhando para que as vacinas cheguem o mais rápido para a população, assim como os insumos para não atrapalhar a produção da Fiocruz e do Instituto Butantan.

“Apesar de contratadas [as vacinas] há atraso na entrega. Estamos empenhados em antecipar a entrega, não é simples, estamos empenhados em buscar com todas as armas que temos. Recursos existem, o que ocorre é falta de vacina.”

Apesar dessa mudança, Queiroga falou novamente sobre a meta de vacinar 1 milhão de pessoas por dia em abril. Ele disse que foi criada a secretaria de enfrentamento à Covid-19 para agilizar as medidas.

A reportagem já enviou questionamentos para entender essa previsão de redução no mês de abril, mas ainda não obteve retorno da pasta.

Além dos imunizantes, o novo ministro também falou sobre o “kit intubação”. Ele disse que cabe ao município adquirir os medicamentos usados na intubação de pacientes, mas por conta da situação vivida no país é importante a participação da pasta para conduzir essa política.

Destacou ainda algumas atuações do ministério diante do problema, como a negociação com a indústria nacional, conversas com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre marcos regulatórios para facilitar a aquisição dos remédios e também o trabalho junto à Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) para adquirir os medicamentos fora do país e poder fazer estoque.

Ao ser questionado sobre tratamento precoce, afirmou que o médico deve ter autonomia para receitar o medicamento que achar necessário contra a Covid-19. O Ministério da Saúde, entretanto, irá criar um protocolo assistencial para os médicos mostrando todas as evidências científicas dos medicamentos off label, inclusive a cloroquina e a ivermectina.

O ministro acrescentou que o protocolo está sendo realizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta em parceria com as sociedades científicas. No entanto, não foi informado quando esse protocolo ficaria pronto.

“Estamos elaborando um protocolo assistencial onde todos esses fármacos aqui que estão questionados, inclusive cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, com todas as evidências que existem a cerca desses produtos. A qualidade da evidência e o grau da recomendação serão postos de maneira clara.”

Ele disse que o uso de medicamentos fora da bula é uma prática que ocorre na medicina. Outros medicamentos off label estão sendo usados durante a pandemia sem sustentação dos dados científicos e não são questionados, como alguns anticoagulantes.​

“Não vamos cercear a autonomia de nenhum médico dentro dos protocolos que são postos pelo Ministério da Saúde.”

O ministro também falou sobre o atendimento precoce e a importância de buscar auxílio médico diante dos sintomas da Covid-19.

“No passado, quando não sabíamos muito, diziamos fique em casa. Hoje, a gente sabe que o paciente em casa, que retardou o diagnóstico, atendimento, piorou o panorama da mortalidade.”

Queiroga destacou mais uma vez a importância de medidas sanitárias para o enfrentamento da Covid-19. Falou sobre a importância do uso de máscara e do distanciamento social.

Acrescentou ainda que não pretende fazer lockdown, pois isso teria que ser adotado pelos estados e municípios de forma isolada por conta da realidade de cada região.

“Eu como ministro tenho que fazer é lutar para que não tenha lockdown, que sejamos mais eficientes em outras medidas de bloqueio porque sabemos as peculiaridades de lockdown e a dificuldade que a população brasileira tem de aderir.”

 

Com Folha de S. Paulo

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