Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Coreia do Sul acusa Japão de violar lei internacional

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O escritório do presidente sul-coreano Moon Jae-in acusou o Japão hoje (19) de violar a lei internacional ao adotar há quase três semanas restrições unilaterais de exportação à Coreia do Sul de componentes sensíveis de tecnologia.

No início deste mês, o Japão impôs restrições mais severas à exportação de materiais de fabricação de chips para a Coréia do Sul.

O gabinete sul-coreano informou que está considerando  “todas as opções” para responder às medidas japonesas, inclusive uma revisão no atual pacto de partilha de informações militares entre os dois países.

Kim Hyun-chong, vice-chefe do escritório de segurança nacional de Cheong Wa Dae (escritório do governo), contesta uma declaração do ministro do Exterior japonês, Taro Kono, de que os sul-coreanos não estejam cumprindo um tratado bilateral de 1965, violando a lei internacional.

A alegação do Japão é “simplesmente errada”, disse Kim.

“Foi o Japão que inicialmente violou a lei internacional por um ato ilegal contra a humanidade na forma de trabalho forçado”, disse ele.

Ele ressaltou que a Suprema Corte da Coréia do Sul havia decidido que o tratado não cobre a compensação pelo “crime desumano e violação dos direitos humanos” contra as vítimas coreanas que realizaram trabalho forçado em tempo de guerra.

Kim, que atua como vice-conselheiro nacional de segurança, disse que o governo não pode ignorar ou descartar a decisão do tribunal em um país democrático com a divisão constitucional de poderes.

O vice-conselheiro de segurança nacional da Coréia do Sul, Kim Hyun-chong, afirmou que o Japão tomou a medida de retaliação comercial enquanto os esforços diplomáticos para resolver o problema “ainda não tinham acabaram”.
Ele disse que a Coreia do Sul ainda está disposta a resolver a disputa histórica e as restrições à exportação do Japão via diplomacia, acrescentando que “todas as opções” estão na mesa.

“Nosso governo continua aberto a qualquer proposta construtiva, em reconhecimento à importância de se chegar a uma solução diplomática para a questão do trabalho forçado”, disse ele.

A Coréia do Sul espera discutir com o Japão “soluções razoáveis” que possam ser aceitas por vítimas e pessoas de países vizinhos, disse ele.

“À luz disso, pedimos ao Japão que retire as medidas injustificadas de restrição à exportação e se abstenha de comentários e medidas que possam exacerbar ainda mais a situação”, acrescentou Kim.
Um oficial de Cheong Wa Dae indicou mais tarde que o destino do Acordo Geral de Segurança de Informações Militares (GSOMIA) está entre as opções. Ele disse que Cheong Wa Dae examinará “objetivamente” a questão do GSOMIA, assinado em 2016 e estendido automaticamente a cada ano.

“Vamos dar uma olhada objetiva na GSOMIA qualitativa e quantitativamente em termos da informação que nós (temos) trocamos”, disse o oficial em inglês.

Agência Brasil

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Após agressão, Ulisses Barbosa é internado e precisa de doação de sangue

Anteriores

joaoelucas (1)

ODE 2024: João Azevêdo abre ciclo de audiências públicas em Cuité

gusfavo1

Candidato de 30 anos morre ao passar por exame físico do concurso da PM

pbtur1 (1)

Governo da Paraíba impulsiona o turismo com ações estratégicas de divulgação

ulissesok (1)

Ulisses Barbosa narra agressão cometida por 7 homens e pedrada na cabeça; ouça

joaoazevedoclose

João Azevêdo destaca investimentos na educação no lançamento do programa Pé-de-Meia na PB

concursouni

Governo decide adiar provas do 1º Concurso Nacional Unificado

terezinhacamilo (1)

Ministro da Educação sinaliza que Terezinha será confirmada como reitora da UFPB

Francisco de Assis Rodrigues de Lima, prefeito de Cajazeirinhas

Prefeito de Cajazeirinhas é condenado por manter lixão

Festa Junina

MP recomenda medidas para garantir segurança e meio ambiente no São João de Monteiro

Cícero e Janine Lucena

Cícero explica que mandado contra Janine foi motivado por ligação desconhecida