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Governo esclarece fim da Operação Cartola e descarta prejuízo de investigações

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Em uma nota distribuída à imprensa, o Governo da Paraíba explicou as recentes exonerações de delegados que atuavam na Operação Cartola, responsável por apurar um grande esquema de manipulação de resultados no Campeonato Paraibano de Futebol. Segundo o texto, as investigações foram encerradas no dia 5 de junho e, por isso, os delegados foram exonerados. Ao contrário do que foi especulado por setores da imprensa, a medida nada teve a ver com a intenção de interromper a apuração de quaisquer irregularidades.

A ilação veio à tona depois que uma matéria do programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, reproduziu uma conversa entre Breno Moraes, ex-dirigente do Botafogo-PB e Ricardo Coutinho, governador do estado, em que o socialista teria insinuado que o dirigente deveria ter subornado o árbitro para impedir um resultado negativo para o Belo. Ricardo nega taxativamente que esse diálogo tenha ocorrido. Breno chegou a emitir uma nota negando a conversa

“Eu, Breno Morais Almeida, quero deixar claro que não mantive nenhuma conversa com o governador Ricardo Coutinho a respeito de manipulação de resultado de jogos do futebol paraibano e que não tenho informação alguma que envolva o mesmo em qualquer irregularidade supostamente apurada pelas investigações da Operação Cartola. Se fiz alguma referência foi tão somente no sentido figurado da expressão, sem fundamento algum com o caso em apuração. Quanto a mim, reafirmo minha lisura à frente do tempo em que estive na direção do Botafogo da Paraíba e deixarei provado nos autos do processo a veracidade da minha inocência. Agradeço ao apoio de todos os torcedores e reafirmo minha disposição de continuar lutando, dentro da legalidade, pelo desenvolvimento do futebol paraibano”.

Confira a nota emitida pelo Governo do Estado

O Governo do Estado da Paraíba, por meio da Delegacia Geral da Polícia Civil, vem a público informar que as investigações desenvolvidas pela Polícia Civil da Paraíba em relação à Operação Cartola foram oficialmente encerradas no dia 5 de junho de 2018, sendo, portanto, criminosa e irresponsável qualquer insinuação apontando que a exoneração recente de delegados teve como objetivo interromper ou prejudicar investigações da referida operação.

Conforme aponta certidão assinada pelo delegado João Ricardo M. M. da Franca Júnior, da Delegacia de Defraudações e Falsificações, e pelo escrivão Durval Balbino dos Santos Neto, emitida neste dia 5 de novembro de 2018, as investigações da Operação Cartola na Paraíba foram iniciadas no dia 20 de junho de 2017 e foram devidamente concluídas em junho de 2018, resultando nos inquéritos de números 196/2017, 063/2018, 064/2018, 065/2018, 066/2018, devidamente encaminhados ao Ministério Público Estadual, por meio de ofícios assinados à época pelo delegado Lucas Sá, então titular da DDF em João Pessoa.

Não há, portanto, que se falar em interferência de quem quer que seja dentro do processo investigatório visto que ele foi desenvolvido ao longo de um ano sem qualquer apontamento sobre supostos obstáculos e concluído há mais de cinco meses, conforme aponta certidão baseada em documentos oficiais, sem registro de eventuais óbices. Ao contrário disso, a autonomia das polícias da Paraíba foi um grande avanço desta gestão.

Destaque-se que o governador Ricardo Coutinho, em nenhuma das instituições responsáveis pelo caso, foi sequer citado como parte do processo ou das investigações.

E ressalte-se ainda que, além de ser uma prerrogativa constitucional do governador do Estado, a exoneração de delegados de funções comissionadas, bem como de quaisquer servidores públicos estaduais que exerçam cargo comissionado, é uma praxe no processo de remanejamento de funções dentro do Poder Executivo com o objetivo de aprimorar a prestação de serviço aos cidadãos e cidadãs paraibanas.

De modo que o Governo do Estado da Paraíba volta a repudiar qualquer ilação que exceda o limite dos fatos, reafirmando a intenção de acionar os meios jurídicos cabíveis diante de exploração indevida do caso.

Certidão

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