Oh, Deus, como meu país está carregado de negatividades que por óbvio só prejudicam a qualidade de vida de seu povo!
Avalie, Deus, que em plena copa do mundo de futebol, evento que tanto empolga os brasileiros, tem gente misturando interesses político-partidários com os resultados que nossa seleção canarinha possa obter!…
Neste começo de semana, ao cumprimentar uma pessoa do bairro em que resido, disse-lhe: – “Ei, quarta feira tem Brasil e Sérvia! Vamos torcer pra dar Brasil!”. Ele simplesmente respondeu, como a me considerar um desligado para com as questões socioeconômicas do país: – “E daí?!… Se vencer, isto ajuda o Brasil em que?!…”.
Não polemizei. Não valeria a pena. Talvez essa mesma pessoa – que tem dito ser leitor de meus escritos – possa estar lendo este artigo e, através dele, refletir se vale a pena a vida carregada de amarguras, a vida só encarada pelas obrigações socioeconômicas… a vida sem qualquer descontração!
Se essa pessoa, em resposta àquele meu entusiasmo para com o jogo Brasil e Sérvia da quarta (27 de junho) tivesse respondido sem o “d” de “daí” e tão só com um “e aí”, provavelmente tivesse incentivado uma conversa maior e prazerosa. Mas… ao contrário, com esse seu “e daí?”, achei prudente logo encerrar aquele diálogo e buscar quem, como eu, entenda que no futebol, nesta copa, ganhando ou perdendo, em nada vai mudar o “ibope” dos governos nem de políticos!
Vivi e vibrei com a copa de 1970, em que o Brasil foi tricampeão. Tal alegria em nada mudou a avaliação que então eu fazia do Governo Médici. É meu pensar, pois, que os problemas do país precisam ser encarados, por seu povo, especialmente mediante o voto das próximas eleições, seja o Brasil vencedor ou não, no futebol.
