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O presidente Michel Temer foi hostilizado com gritos, no centro de São Paulo, quando visitava o local do desabamento de um prédio de 26 andares, que matou pelo menos uma pessoa e aconteceu na madrugada desta terça-feira (1º), Dia do Trabalhador. Após conceder entrevista à imprensa, Temer foi conduzido até um carro e retirado da área.
Nas redes sociais, foram publicados vídeos com imagens do breve protesto contra o presidente. Essas pessoas gritavam “Vai embora!” e Temer apressou-se em se afastar.
No pronunciamento que fez no local, Temer disse que não poderia deixar de ir até a área da tragédia, já que estava em São Paulo. Ele revelou que o prédio era de propriedade da União e definiu a situação do imóvel como “dramática”.
O desabamento
O Corpo de Bombeiros passou a manhã de hoje em busca dos desaparecidos após o desabamento de um prédio de 26 andares incendiado na Avenida Rio Branco, região do Largo do Paissandu, em São Paulo. Cerca de 50 famílias viviam no imóvel.
Uma pessoa morreu, segundo confirmação do Corpo de Bombeiros. O prédio havia sido invadido e ocupado por essas famílias. Os escombros ocuparam uma faixa da Avenida Rio Branco.
Outro prédio, vizinho ao que foi ao chão, foi atingido pelo incêndio, mas já havia sido esvaziado. O Corpo de Bombeiros de São Paulo divulgou a seguinte informação no Facebook, com vídeos do local da tragédia. “Prosseguimos no local da ocorrência com com 31 viaturas e um efetivo de 96 homens em efetivo serviço nessa manhã. Ocorrência que teve início por volta da 01h30, pelo Largo do Paissandu x Av Rio Branco.”