Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Testemunhas dizem ter sido dispensadas pela PM do local da morte de Marielle

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Policiais militares dispensaram testemunhas do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes na noite de 14 de março, segundo reportagem do jornal O Globo.

De acordo com duas pessoas ouvidas pelo jornal, logo depois do assassinato, policiais do 4º Batalhão da PM, de São Cristóvão, chegaram ao local e ordernaram que todo o mundo se afastasse, com exceção da assessora da vereadora, que estava no carro e sobreviveu. Ambas afirmaram que agentes sugeriram que todos fossem para casa.

Segundo o relato dos dois presentes, o carro em que Marielle estava foi fechado por um Cobalt de cor prata e quase subiu no meio-fio. Em seguida, dizem, um homem negro sentado no banco traseiro colocou o braço para fora e apontou uma arma que parecia ter um silenciador.

As testemunhas dizem não ter visto um segundo veículo na emboscada —imagens de câmeras de segurança haviam identificado que o carro de Marielle foi seguido por dois veículos desde a saída de um evento na Casa das Pretas, na Lapa. Após os disparos, o Cobalt saiu em disparada pela rua Joaquim Palhares.

Marielle e Anderson foram mortos por volta das 21h30 do dia 14 de março no bairro do Estácio, no centro do Rio. Os criminosos fugiram sem roubar nada, indício de que o crime foi premeditado. Segundo o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, a morte pode ter sido uma “execução”, mas a investigação segue sob sigilo.

A apuração já concluiu que a munição utilizada no assassinato da vereadora e do motorista foi comprada pela Polícia Federal em 2006 e pertence ao mesmo lote encontrado na maior chacina da história do estado de São Paulo, em 2015. O ataque deixou 17 mortos nas cidades de Barueri e Osasco.

A morte da vereadora ocorreu dois dias antes de a intervenção federal na segurança pública do Rio completar um mês. A medida, inédita, foi anunciada pelo presidente Michel Temer (MDB) em 16 de fevereiro, com o apoio do governador Luiz Fernando Pezão, também do MDB.

Temer nomeou como interventor o general do Exército Walter Braga Netto. Ele, na prática, é o chefe das forças de segurança do estado, como se acumulasse a Secretaria da Segurança Pública e a de Administração Penitenciária, com as polícias militares e civil, bombeiros e agentes carcerários sob o seu comando.

O Rio de Janeiro passa por uma grave crise política e econômica, com reflexos diretos na segurança pública. Desde junho de 2016, o estado está em situação de calamidade pública e conta com o auxílio das Forças Armadas desde setembro do ano passado.

 

Folha Online

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

imgDescNoticia_15501649952_foto_N

Luciano Mariz anuncia apoio a Terezinha e Mônica

onibus1 (1)

Governo acompanha entrega de novos ônibus para linhas de Cabedelo

WhatsApp Image 2024-04-18 at 13.22.24

Funcionárias são exoneradas depois de filmarem creche inundada em Santa Rita

WhatsApp-Image-2024-02-09-at-06.38.52-800x500

Segundo acusado de matar lutador de MMA vai a júri em Cabedelo

diretor-do-Hospital-Padre-Ze-o-paroco-Egidio-de-Carvalho-800x500-1-750x375

Padre Egídio consegue prisão domiciliar, mas terá que usar tornozeleira

Vacina dengue

João Pessoa amplia público-alvo para vacina contra a dengue

Octávio Paulo Neto, promotor, coordenador do Gaeco

Coordenador do Gaeco explica medidas alternativas para Padre Egídio: “O processo penal não é vingança”

Polícia civil da paraíba

Homem é preso por oferecer drogas e estuprar menina de 11 anos

Wladimir Costa, ex-deputado federal, foto Câmara dos Deputados

PF prende ex-deputado federal conhecido por tatuar nome de Temer no ombro

Bruno Cunha Lima durante reunião

Prefeitura de CG assina acordo e garante corrida gratuita na Uber para mulheres vítimas de violência