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30 vão para hospital após explosão em unidade da Usiminas Ipatinga

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Uma explosão dentro da Usiminas, em Ipatinga, fez a usina ser evacuada na tarde desta sexta-feira (10). Trinta pessoas foram levadas para o hospital, mas nenhuma em estado grave. O Corpo de Bombeiros afirma que não há mortos (veja o momento da explosão no vídeo acima).

O acidente ocorreu em um dos gasômetros, na área da aciaria, onde o ferro é convertido em aço. Não se sabe ainda a causa da explosão. O governo de MG informou que a fábrica está fechada, e as atividades no local somente serão retomadas após liberação pelo Corpo de Bombeiros.

“Informamos, por fim, que a unidade da Usiminas em Ipatinga possui Licença de Operação para siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos devidamente vigente junto à Semad [Secretaria de Meio Ambiente]”, diz nota do governo estadual.

O texto diz ainda que não houve a necessidade de evacuação dos bairros próximos à empresa, “já que não há vazamento de gás”.

A forte explosão foi sentida em diversos bairros da cidade do Vale do Aço, em Minas Gerais, que estava com o Centro cheio por causa da programação especial do comércio para o Dia dos Pais.

“A loja estava movimentada. Caiu o teto, quebrou o vibro aqui. A princípio achei que era o prédio aqui da loja que estava estralando, tendo alguma coisa. Depois a gente viu que não era só aqui na loja. Várias lojas foram afetadas”, afirmou a vendedora Jessida Daiana.

Clayton Lopes, que é balconista de uma farmácia, pensou que um carro tinha entrado na loja por causa do barulho. “Assustei. Todo mundo saiu, falando que avião tinha caído. Fomos lá para fora e ficamos sabendo o que aconteceu. Tremeu praticamente tudo.”

A porta de vidro de uma igreja quebrou por causa do impacto. Após explosão, as ruas do Centro de Ipatinga ficaram vazias. A Câmara Municipal de Ipatinga afirmou que a explosão quebrou janelas e danificou o forro de algumas salas. Cerca de 150 pessoas que estavam no prédio foram retiradas do local.

Vítimas

Das 30 pessoas atendidas no Hospital Márcio Cunha, uma sofreu um corte na face causado por um estilhaço da explosão na Usiminas. As outras 29 vítimas tiveram tonturas ou mal súbito decorrente da situação de pânico ou da inalação de gás, segundo os bombeiros.

“Todas essas vítimas prestavam serviço ou eram funcionários da empresa. Um fator que favoreceu a menor gravidade da ocorrência foi o fato da fábrica estar em horário de almoço no momento da explosão”, afirma nota da corporação.

Segundo os bombeiros, o tanque que explodiu continha uma mistura de gases utilizada na produção de aço, denominada LDG (Linz Donawitz Gás), também chamado gás de aciaria. O principal componente desse gás é o monóxido de carbono.

A explosão do gasômetro causou um incêndio, que foi controlado. Os trabalhos de socorro às vítimas já foi finalizado, mas os bombeiros seguem monitorando a situação no local.

Há dois reservatório idênticos ao que explodiu na planta industrial da Usiminas, distantes cerca de 100 metros da explosão, que tiveram o funcionamento paralisado pela empresa.

Possibilidade de vazamento

O Corpo de Bombeiros afirma que não há vazamento de gás e que equipes fizeram várias medições com aparelhos específicos para leitura de gases, “comprovando a segurança do local e não havendo a necessidade de evacuação dos bairros próximos”.

Em vídeo publicado em uma rede social, o prefeito da cidade, Nardyello Rocha (MDB), afirmou que a prefeitura, através da Secretaria de Segurança Pública, monitora a situação em todos os bairros e na própria usina com relação à possibilidade de intoxicação com gás. Ele descartou qualquer possibilidade de gás tóxico ter se espalhado pela cidade.

Em nota, a Usiminas também afirmou que toda a área de risco foi evacuada e que não há vazamento.

“A equipe de brigadistas da empresa está atuando no local, e a canalização de gás já foi bloqueada, não havendo vazamento. A Usiminas reitera que está fazendo monitoramento de gases nos bairros do entorno da usina e até o momento nenhuma anormalidade foi registrada.”

Morte de funcionário

A explosão na Usiminas de Ipatinga acontece dois dias depois da morte de um funcionário de uma empreiteira que presta serviços na mesma unidade. Ele trabalhava na manutenção de um equipamento.

Luís Fernando Pereira, de 38 anos, trabalhava no despoeiramento da aciaria quando o acidente ocorreu. A empresa não informou as causas do ocorrido.

G1

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